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Capital

Após 3h, João Amorin deixa sede do Gaeco sem comentar depoimento

Flávia Lima e Antonio Marques | 05/10/2015 12:20
João Amorin deixa a sede do Gaeco na manhã desta segunda-feira para depor. (Foto: Antonio Marques)
João Amorin deixa a sede do Gaeco na manhã desta segunda-feira para depor. (Foto: Antonio Marques)

Depois de três horas de depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), o dono da Proteco Construções, João Alberto Krampe Amorin dos Santos, deixou o local sem conversar com a imprensa.

Ele estava acompanhado pelo advogado Benedicto Figueiredo, que também não conversou com os jornalistas. Apesar de não comentar sobre seu depoimento, o empresário aparentava calma e tranquilidade ao lidar com os repórteres. Ele chegou faltando oito minutos para as 9 horas e saiu do Gaeco próximo ao meio-dia.

Pouco antes de sua saída, um caminhão da concessionária responsável pela coleta de lixo na Capital passou em frente ao Gaeco e os garis gritaram pedindo a prisão de João Amorin. Ele é sogro de Lucas Dolzan, que é dono da LD Construções, que é sócia da Financial na Solurb, concessionária do lixo na Capital.

Amorin foi preso no dia 1º de outubro por determinação do desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva. Ele se entregou na sede do Garras (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), porém teve o Habeas Corpus impetrado horas depois, na sexta-feira (2).

O investigado prestou o primeiro depoimento no dia 25 de setembro, quando a Operação Coffe Break foi deflagrada, após compartilhamento de provas com a Lama Asfáltica. No total, ele e mais 12 pessoas foram conduzidos a prestar depoimento.

O prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, que ainda está preso e deve depor às 9h desta terça-feira (6), também na sede do Gaeco.

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