Após aglomerações sem máscara do Campão Cultural, eventos de Natal terão regras
Pessoas terão que ficar sentadas e público será limitado para assistir atrações infantis a partir do dia 10
O prefeito, Marquinhos Trad (PSD), afirmou que os próximos eventos da Capital terão regras mais duras de biossegurança para evitar a contaminação do coronavírus. A mudança acontece após os shows do Campão Cultural, que levaram multidões de pessoas em vários pontos da cidade. O Campão Cultural é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Cidadania e Cultura de MS e Fundação de Cultura de MS.
"Os nossos eventos marcados para o dia 10 terão número limitado de pessoas, que ficarão sentadas e todo o protocolo de biossegurança", disse o prefeito se referindo a atração do Mundo Bita e Patrulha Canina, que abre a programação de Natal. Além de máscaras e distanciamento, o público terá que apresentar comprovante de vacinação com duas doses.
De acordo com Trad, toda a cautela foi recomendada durante o evento cultural dos últimos dias. "Pedimos toda cautela necessário para quem estivesse indo, que fosse em segurança com a própria saúde e com a saúde da nossa cidade, dentro do planejamento de biossegurança, foi a exigência e a gente pediu", afirmou.
O prefeito disse que não tinha como cancelar o Campão Cultural. "O evento já estava programado. Não foi possível aborta-lo, por razão da proximidade das datas e decisões tomadas. Agora é momento de cautela e para esses eventos agendados e que não tem como cancelar, que redobrem a atenção."
Ele voltou a dizer que a consciência está nas mãos de cada cidadão. "Os funcionários da Prefeitura não obrigam o uso de máscaras, até mesmo porque não tem uma lei exigindo em espaços públicos a utilização delas, principalmente com índice de quase 70% de vacinados. A orientação que a gente tem feito é de educar a consciência para a utilização principalmente nesses eventos", destacou o prefeito.
A fiscalização estava presente no local, mas Marquinhos Trad acredita que a grande adesão do público ao evento fez com que os servidores não fossem notados. "Não é verdade que não tinha fiscalização. tinha sim. Os funcionários da Semadur estavam lá, mas como é um numero de participantes do evento muito grande, eles se tornaram praticamente invisíveis."
Com a aglomeração intensa no Campão Cultural, fica o questionamento sobre o futuro do Carnaval que foi cancelado justamente para evitar essa situação. "Só vou mudar de ideia se a ciência me apontar e me der subsídios para os rumos que devemos tomar sejam outros. Caso contrário, continua do jeito que tá. Nesse momento não haverá Carnaval."