Após fracasso de licitação, moradores cobram ciclovia na Guaicurus
Em protesto, ciclistas reivindicaram a criação de uma ciclofaixa na Guaicurus
Após o fracasso na licitação, que não teve nenhuma empresa interessada, moradores do Bairro Santo Eugênio realizaram um protesto na manhã de hoje (01) para reivindicar a criação de uma via específica para os ciiclistas nos 10 quilômetros de extensão da Avenida Guaicurus, entre os bairros Itamaracá e Dom Antônio Barbosa. Cerca de 30 ciclistas se reuniram no cruzamento da via com a rua Itacuruca e fizeram otrajeto para exigir a ciclovia.
O vereador Eduardo Romero foi um dos organizadores do protesto, que além de rogar pela ciclovia, pediu o recapeamento da Guaicurus. “É necessário a criação uma ciclovia aqui na avenida, pois muitas pessoas a usam para ir ao trabalho, escola e também para o lazer”, apontou.
Romero comentou que o local tem a maior incidência de acidentes envolvendo ciclistas. “Pelo que eu percebo, eu acho que aqui acontece muitos acidentes com ciclistas”, explicou.
Ele afirmou que os projetos ainda não foram homologados, já que a licitação foi aberta em setembro de 2013. “A licitação para o recapeamento já está em andamento, muitas empresas se interessaram, mas a da ciclovia está parada. E uma coisa não pode ser feita sem a outra”, afirmou o vereador.
O parlamentar se referiu ao fracasso do certame para construir a ciclovia na Avenida Guaicurus, que não teve nenhum interessado. A Prefeitura estimou a obra em R$ 1,068 milhão. As propostas foram abertas no dia 11 de fevereiro deste ano, mas nenhum grupo se interessou pela ciclovia da Guaicurus.
Os ciclistas chegaram todos equipados e com cartazes presos as bicicletas, para ajudar no protesto. O militar Caetano Ramão Felipe, 44 anos, levou a filha para a manifestação. “Eu acho importante à criação desta ciclovia, pois constantemente vemos acidentes por aqui”, comentou.
“Com certeza a ciclovia trará maior segurança, pois muitas pessoas usam o trajeto para irem trabalhar”, completou Ildefonso Torres, 25, que afirmou passar pouco pelo local, mas quando é necessário, precisa ficar mais alerta, pois divide espaço com os carros.
Para os ciclistas o recapeamento da avenida também seria uma vantagem. “Aqui é uma via muito antiga, deve ter cerca de 20 anos, acho que tem ser feita esta manutenção, para resolver os problemas”, relatou o músico Jardel Vinicius Tartari, 28.
Os ciclistas percorreram aproximadamente 4 quilômetros, do local de encontro até o Museu José Antônio Pereira de Souza.