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Capital

Após pânico, Capital recebe mais 50 mil doses e amplia vacinação

Alan Diógenes | 25/07/2014 17:55
Após mortes, procura por vacina aumentou nas unidades de saúde (Foto: Marcelo Victor)
Após mortes, procura por vacina aumentou nas unidades de saúde (Foto: Marcelo Victor)

Após 18 pessoas morrerem em consequência da gripe A nos últimos meses, em Mato grosso do Sul, a Secretária de Saúde de Campo Grande recebeu mais 50 mil doses, que são vão ser disponibilizadas a partir de segunda-feira (28) para todas as unidades básicas de saúde da Capital. Anteriormente 20 mil doses tinham sido disponibilizadas para 11 postos de saúde, mas a grande procura da população fez surgir a necessidade de aumentar a vacinação.

A fila no posto de saúde do bairro Tiradentes era imensa na tarde desta sexta-feira (25). Segundo o gerente administrativo da unidade, Lino Viégas Neto, 28 anos, há procura é grande, e mesmo após encerrada a vacinação durante o dia, ainda há pessoas esperando para serem imunizadas. “Quando a gente sai para almoçar várias pessoas ficam na fila aguardando nosso retorno. No final do dia a fila ainda é grande, mas mesmo assim vacinamos todo mundo”, informou.

A professora Neide Moreira Medeiros, 62 anos, que pela idade estava no grupo de risco da primeira arremessa de doses, disse que não tomou na época, por que quando veio na unidade as doses já tinham acabado. Para ela não precisa ter casos de mortes para a prefeitura ampliar a vacinação. “Acredito que se naquela época tivesse doses o suficiente antes, não haveria tantas morte pela doença”, comentou.

Já na unidade básica do bairro Guanandi a procura não era tão grande quanto ao bairro Tiradentes, mas a todo momento aparecia um e entrava na fila para se vacinar. Mesmo morando longe do local e trabalhando, a vendedora Giliane Alvez, 18 anos, decidiu levar a mãe a irmã para tomar a injeção. “Quando fiquei sabendo que aqui estava vacinando todo mundo, peguei um licença e resolvi trazer minha mãe e minha irmã para tomar junto”, salientou.

Tranquilizada, Aline Fernandes, 20 anos, não estava no grupo de risco no começo da vacinação, mas quando soube que havia sido aberta para todos, ela correu para o posto de saúde. “Meus pais vieram e ficaram sabendo que era para todo mundo. Eu larguei tudo o que estava fazendo e vim correndo me prevenir. Agora passou minha preocupação, por que tinha fica assustada com tantas mortes”, finalizou.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, a vacinação continua por tempo indeterminado. Quem quiser se prevenir deverá ir em qualquer unidade básica de saúde no período das 7h30 até as 11h, e das 13h as 17h30.

Neide tentou tomar a vacina na 1ª remessa, mas doses já tinham acabado. (Foto: Marcelo Victor)
Neide tentou tomar a vacina na 1ª remessa, mas doses já tinham acabado. (Foto: Marcelo Victor)
Giliane pegou licença do trabalho para levar a mãe e a irmã para a vacinação. (Foto: Marcelo Victor)
Giliane pegou licença do trabalho para levar a mãe e a irmã para a vacinação. (Foto: Marcelo Victor)
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