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Capital

Após prisão de policiais militares, comando dá puxão de orelha na tropa

Viviane Oliveira | 22/01/2016 11:39
Comandante, que tomou posse em janeiro do ano passado, reforçou as orientações a tropa. (Foto: arquivo/ Marcelo Calazans)
Comandante, que tomou posse em janeiro do ano passado, reforçou as orientações a tropa. (Foto: arquivo/ Marcelo Calazans)

Depois da prisão de três policiais militares pela Corregedoria da corporação, o comandante-geral, coronel Deusdete Souza Oliveira Filho, enviou comunicado, nesta quarta-feira (20), aos gestores da instituição dando puxão de orelha na tropa.

No documento interno, o comandante reforça aos gestores das guarnições que as respectivas tropas tenham, mais frequentemente, instruções que antecedam os serviços, como por exemplo, direitos e garantias individuais, procedimentos de ocorrência e demais temas pertinentes ao serviço policial militar.

Conforme o texto, também será obrigatório o acompanhamento de um oficial dando as orientações nas ocorrências de “vulto” ou que tenham repercussão, devendo informar o escalão superior sobre fatos e providências. Conforme a assessoria de imprensa da PM, as instruções já existiam, mas foram reforçadas pelo comandante. O Campo Grande News tentou falar com o coronel, mas a ligação não foi atendida.

O caso - Na última terça-feira (19), três policiais miliares, da Força Tática do 1º Batalhão, foram presos pela Corregedoria da Polícia Militar, após denúncia de agressão a um adolescente de 15 anos. Eles foram autuados em flagrante por lesão corporal dolosa e encaminhados para o Presídio Militar. Ontem (21), a Justiça converteu em preventivas as prisões provisórias dos PMs.

O juiz usou o argumento de que não importa o quanto o menor praticou atos infracionais, os militares não deveriam ter agido com violência. O adolescente tem várias passagens por atos infracionais. Agora, os advogados dos PMs tentam habeas corpus no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

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