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Capital

Após resgate de preso, hospital deixa de atender pacientes da Justiça

Ricardo Campos Jr. | 22/09/2016 12:31
Agepen acompanha a ocorrência realizada pelos policiais que faziam a escolta do preso. (Foto: Luana Rodrigues)
Agepen acompanha a ocorrência realizada pelos policiais que faziam a escolta do preso. (Foto: Luana Rodrigues)

O Hospital Adventista do Pênfigo afirma, em nota enviada nesta quinta-feira (22), que não atenderá mais pacientes na mesma situação do detento que foi resgatado por comparsas fortemente armados durante a manhã. Mário Márcio Oliveira Santos, 31 anos, foi encaminhado ao local por determinação da Justiça para uma consulta e estava escoltado por policiais militares que não tiveram chance de reagir e impedir a fuga.

Segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, o preso é de Dourados e faz parte do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele tem várias passagens pela polícia e, inclusive, uma condenação de 22 anos.

Conforme a instituição, a unidade presta esse tipo de atendimento há mais de 15 anos e nunca houve incidente semelhante. O comunicado ressalta que o detento estava no local apenas para uma consulta e ninguém ficou ferido, porém, a medida informada no texto foi adotada em respeito aos demais clientes.

Os militares que acompanhavam Márcio foram rendidos no corredor e tiveram as armas roubadas. A ação durou cerca de dois 2 minutos. Depois do resgate, os homens fugiram em um veículo Toyota Corolla, de cor preta.

Esse veículo foi encontrado abandonado em uma das ruas do Bairro Tijuca. A polícia faz buscas na região. O hospital tem câmera de segurança, mas segundo informação não gravou o momento da ação.

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