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Capital

Área invadida é dividida entre terrenos públicos e particulares, diz município

Cinco notificações já foram emitidas depois que fiscais estiveram no local, esta manhã (12)

Adriano Fernandes | 12/01/2017 18:25
A guarda municipal faz rondas diariamente no local. (Foto: Direto das Ruas)
A guarda municipal faz rondas diariamente no local. (Foto: Direto das Ruas)

A área do Jardim Centro-Oeste, entre as ruas Franco da Rocha e Catiguá, que foi invadida e demarcada desde a última terça-feira (10), é dividida entre lotes particulares e públicos, segundo a prefeitura de Campo Grande.

Cinco famílias já foram notificadas por estarem ocupando área que pertence ao município, depois que os fiscais estiveram no local, ainda pela manhã (12). A visita foi acompanhada por militares da guarda municipal que fazem rondas pelo local, desde o inicio da ocupação.

No entanto, apenas as demarcações foram feitas na área. “O máximo que já fizemos, por enquanto, foi estirar algumas lonas pelos lotes para garantir o nosso lugar”, disse o pedreiro Antonio César Coimbra de 50 anos.

Ele, a mulher, a enteada e as duas são alguns dos moradores que pretendem se mudar em breve para o local. Os terrenos invadidos ficam ao lado do empreendimento Varandas do Campo que pertence a Caixa Econômica Federal.

O loteamento, por sua vez, ainda durante a sua concepção em 2012, foi alvo de polêmicas envolvendo o atraso das obras, falta de documentação e até a falência da Homex, antiga responsável pela obra.

Apesar das queixas dos moradores dos residenciais que temem o aumento da violência na região, por conta dos novos “vizinhos”, a instituição também já havia informado ao Campo Grande News que a área invadida não pertencia ao empreendimento.

"A Caixa informa que já foram tomadas providências para garantir a segurança do empreendimento". Informou a Caixa por meio de nota oficial.

Além de notificar administrativamente a Prefeitura não descarta recorrer judicialmente contra invasores do local, segundo nota enviada nesta quinta-feira (12).

Segundo os invasores, por enquanto, apenas os lotes foram demarcados mas não há barracos entre eles. (Foto: Adriano Fernandes)
Segundo os invasores, por enquanto, apenas os lotes foram demarcados mas não há barracos entre eles. (Foto: Adriano Fernandes)
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