Assassina diz que jogou chargista de escada depois de levar tapas na cara
Assassina confessa também afirmou ter chamado motorista de aplicativo para levar malas com o corpo até terreno baldio
Após confessar ter matado, esquartejado e queimado o corpo do chargista Marco Antônio Rosa Borges, de 54 anos, a massagista Clarice Silvestre de Azevedo, de 44 anos, alegou ter sido ferida pela vítima com dois tapas no rosto, após discussão que teria motivado o crime, na manhã do último sábado (21).
A reportagem apurou que, em declaração a PM, a assassina confessa disse ter um relacionamento aberto com a vítima e que, na data do crime, durante discussão, Marco Antônio teria desferidos dois tapas contra ela. Após isso, o chargista teria sido empurrado por ela de uma escada, vindo a bater com a cabeça.
A mulher afirmou ainda ter pegado faca e desferido golpes contra a vítima, provocando a morte.
Depois do crime, a massoterapeuta declarou ter ido até bar na esquina de sua casa, onde permaneceu por um tempo. Depois, ao retornar para sua residência, começou a esquartejar a vítima, colocando em sacos de lixo e, posteriormente, em três malas.
Ainda conforme depoimento, em seguida, a autora acionou amigo que trabalha como motorista de aplicativo para levar o corpo até o local onde as malas foram jogadas, no cruzamento das Ruas dos Pampas e Nova Europa, no Jardim Corcovado, em Campo Grande.
Questionada pela polícia, a mulher afirmou que o homem não sabia do crime, porém ajudou a carregar e descarregar as malas do veículo. Depois disso, os dois deixaram o local, mas ela teria retornado mais tarde para enterrar o corpo. Como a região estava movimentada, segundo afirmou em depoimento, a assassina confessa então decidiu incendiar o corpo.
As malas, com os restos mortais, foram deixadas em residência abandonada, ao lado de um terreno baldio e de uma igreja. Clarice, que havia viajado para Coxim, a 260 quilômetros da Capital, para se despedir das filhas, se apresentou à Polícia Militar do município vizinho, São Gabriel do Oeste.