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Capital

Assassinado com tiro na cabeça era membro de quadrilha de assaltantes

Ricardo Alves foi assassinado no sábado por atirador de moto; caso é investigado pela Polícia Civil

Por Dayene Paz | 29/01/2024 11:49
Corpo de Ricardo foi encontrado na calçada de estabelecimento comercial. (Foto: Direto das Ruas)
Corpo de Ricardo foi encontrado na calçada de estabelecimento comercial. (Foto: Direto das Ruas)

Ricardo Alves Santana, de 34 anos, ou "Baiano", executado com um tiro na cabeça em frente a um salão de beleza, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, no sábado (27), integrava uma quadrilha de assaltantes que agia na Capital. Em um dos roubos, o bando invadiu a casa de um médico no intuito de levar carne e cerveja para fazer uma festa.

Ricardo foi denunciado em abril de 2019 por roubo pelo Ministério Público. O crime ocorreu em 18 de julho de 2018, quando o bando invadiu uma casa no Bairro Vilas Boas e manteve um casal preso no banheiro, sendo a mulher amarrada com fita. Os criminosos fizeram um verdadeiro limpa no imóvel e depois fugiram em um carro. No trajeto, Ricardo Alves esperava em outro carro, onde os produtos furtados foram colocados e o bando fugiu.

Já em 21 de julho do mesmo ano, assaltaram a casa de um médico legista, na Vila Nascente, na Capital. O médico e um amigo que estava no imóvel foram agredidos e trancados em um escritório enquanto os suspeitos roubavam a casa e colocavam os objetos no carro da vítima, um Toyota Etios. O morador chegou a levar uma coronhada, sofreu um corte na cabeça e ferimentos na perna. Depois do crime, os criminosos fizeram um churrasco com bebidas e carnes levadas da vítima.

Prisão - Depois da repercussão de imagens de câmera de segurança, Ricardo Alves se apresentou para a polícia e se identificou como motorista de aplicativo. Afirmou ter sido rendido por cinco criminosos, duas mulheres e três homens, e obrigado a participar do crime. Os policiais acionaram investigadores da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) para tomar depoimento do suposto motorista de aplicativo, que entrou em contradição e confessou a participação. Foi então que parte da quadrilha foi presa.

Homicídio - No fim da tarde de sábado, 27 de janeiro, em frente a um salão de beleza na Rua Piraputanga, no Jardim Noroeste, Ricardo Alves foi surpreendido pelo atirador em uma motocicleta, que o cercou.

Segundo o boletim de ocorrência, uma testemunha afirmou ter visto um indivíduo de porte físico médio apontando uma pistola para a cabeça da vítima, que repetia frases como "calma, não fui eu". Na sequência, dois disparos foram ouvidos. Um deles atingiu a cabeça do homem, que morreu na hora. O atirador fugiu pela Rua Ferreira Viana, sentido BR-262.

Durante revista ao corpo e posses da vítima, foram encontradas duas porções de maconha, aparelho celular, cartões bancários pertencentes a uma mulher e terço religioso.

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