Ativista canadense participará de caminhada por preservação de parques

Campanha pelo tombamento do Complexo de Parques, composto pelo Parque das Nações Indígenas, Parque Estadual do Prosa e Parque dos Poderes, recebe apoio do viajante e ativista canadense Jean Béliveau, que participará de caminhada em volta do lago do Parque das Nações Indígenas, a partir das 9h, neste domingo (23).

Conhecido mundialmente por suas incríveis jornadas a pé ao redor do globo, Jean é um notável viajante canadense, cuja dedicação à causa ambiental e à preservação de áreas naturais tem conquistado admiradores em todo o planeta. Sua caminhada de 75.000 km em 64 países, reconhecida pela Unesco, tornou-se uma inspiração para defensores da natureza em todo o mundo.

O ativista canadense está atualmente viajando pelo mundo dirigindo um triciclo, modelo tuc tuc, e escolheu Campo Grande como um dos destinos para fortalecer e apoiar o projeto de tombamento do Complexo de Parques.

Além da presença de Jean, a caminhada especial em volta do lago do Parque das Nações Indígenas contará com a participação de ambientalistas, pesquisadores, artistas, juristas, estudantes, militantes da cultura e da proteção ambiental; e dos vereadores Luiza Ribeiro (PT) e Prof. André Luis (Rede), que assinam o Projeto de Lei que institui o tombamento do parque.

Tombamento - O projeto de tombamento surge como uma medida essencial para proteger o patrimônio natural do parque e evitar que áreas verdes sejam destruídas.

Até então, o Projeto de Lei 10.970/2023, proposto pela vereadora Luiza Ribeiro, visava garantir a proteção do Parque dos Poderes (2.435 metros quadrados), Parque das Nações Indígenas (116 hectares) e Parque do Prosa (135 hectares).

Os três parques são de propriedade do governo de Mato Grosso do Sul e estão inseridos no plano de concessões para a iniciativa privada, em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Com a perspectiva de o projeto de tombamento dos Parques Estadual do Prosa, das Nações Indígenas e dos Poderes ser arquivado, a vereadora do Partido dos Trabalhadores, Luiza Ribeiro, optou por retirar a iniciativa do processo de tramitação na Câmara Municipal.

Em maio deste ano, Luiza solicitou aos colegas que considerassem tirar o tema de pauta, solicitando vistas, como uma forma de estender a discussão sobre o projeto.

Porém, diante do silêncio dos demais vereadores, ela anunciou a retirada do debate nessa sessão legislativa. Na ocasião, Luiza enfatizou que não desistiu da causa, mas apenas postergou seu prosseguimento.

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