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Capital

Campanha de doação de sangue e medula óssea espera 500 voluntários

Paulo Nonato de Souza | 18/09/2017 12:05
Auditório da OAB, em Campo Grande, ficou lotado com o evento de lançamento oficial da campanha de doação de sangue e medula óssea nesta segunda-feira (Foto: Paulo Nonato de Souza)
Auditório da OAB, em Campo Grande, ficou lotado com o evento de lançamento oficial da campanha de doação de sangue e medula óssea nesta segunda-feira (Foto: Paulo Nonato de Souza)

Lançada nesta segunda-feira, 18, em Campo Grande, a campanha de doação de sangue e medula óssea liderada pela Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul) pretende conquistar pelo menos 500 novos doadores com o trabalho de conscientização sobre a importância de participar e se cadastrar como possível doador.

“Com a campanha queremos incentivar o cadastro de mais pessoas no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, um gesto que pode salvar muitas vidas. Importante lembrar que o transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de pelo menos 80 doenças”, disse o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, durante o evento de lançamento oficial da campanha no auditório da OAB/MS (Ordem dos Advogados de Mato Grosso do Sul).

“#Boradoarsangue? Porque doar sangue é compartilhar vida”. Diz o panfleto da campanha de doação. Ressalta que qualquer pessoa com idade entre 18 e 55 anos está apta a ser uma doadora de medula óssea. Caso seja compatível com alguma pessoa que tenham doenças e necessitem de transplante, o doador é contatado para que o transplante seja realizado.

“A campanha que estamos lançando é um fator motivador por algo maior que é o sentido das nossas vidas. Em tempos tão difíceis para nós brasileiros, com a destruição de valores, devemos questionar que vida queremos ter. Sem dúvida a solidariedade, o amor ao próximo e os vínculos afetivos são os fatores mais importantes para fazer alguém feliz”, comentou.

Claudio Mário de Souza, presidente do Fórum dos Servidores Públicos, disse que campanhas como a que está sendo lançada mostram que no Brasil ainda tem pessoas preocupadas com o coletivismo. “Isso vai além até mesmo do trabalho de conscientização”, ressaltou.

O professor Carlão é uma das referências da campanha; ele fez transplante de medula óssea em novembro de 2016 (Foto: Paulo Nonato de Souza
O professor Carlão é uma das referências da campanha; ele fez transplante de medula óssea em novembro de 2016 (Foto: Paulo Nonato de Souza

O transplante de medula óssea é considerado a única esperança de cura para milhares de portadores de doenças que afetam as células do sangue, como leucemia, e a chance de encontrar uma medula compatível para a doação chega a ser de uma em cem mil.

“Sei bem como é isso. Fui diagnosticado com aplasia medular e literalmente eu pude nascer de novo graças a um pequenos gesto de um brasileiro, e queremos fazer com que mais brasileiros e brasileiras tenham esse mesmo gesto que salvou a minha vida”, disse o professor Carlos Alberto Rezende, o Professor Carlão, de 53 anos, criador do Projeto Sangue Bom.

Em parceria com o Hemosul, Instituto Sangue Bom, Fórum dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul, OAB/MS, Shopping Pátio Central, Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul e Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul, a campanha terá postos de coleta e ações de panfletagens em Campo Grande e Dourados até o dia 21 deste mês.

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