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Capital

Capital registra 20º ataque a carros, mas delegado crê em "vandalismo"

Francisco Júnior e Paula Maciulevicius | 22/03/2013 07:50
Carro ficou destruído. (Foto: Simão Nogueira)
Carro ficou destruído. (Foto: Simão Nogueira)

Apesar de ser o 20º veículo atacado neste mês em Campo Grande e o primeiro após a prisão de um morador de rua como principal suspeito pelos incêndios, a Polícia trata o caso como fato isolado. Para o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, Tiago Macedo, o incêndio de uma Belina na madrugada de hoje, no bairro Monte Castelo, na madrugada de hoje, é "vandalismo". 

“Os aspectos aqui é de vandalismo pelas circunstâncias em que o carro foi encontrado”, explica. Segundo ele, a perícia não encontrou nenhum vestígio que possa indicar de que maneira o fogo foi provocado no veículo. 

A Belina foi encontrada em cima de uma calçada na rua Presidente Dutra. O veículo ficou completamente destruído. O fogo foi percebido por um morador da região que acionou o Corpo de Bombeiros. Os militares utilizaram mil litros de água para apagar as chamas.

O dono do veículo está viajando. O chefe dele esteve no local. Edinaldo Silva de Oliveira, de 42 anos, disse ao Campo Grande News que, até ontem, quando foi a última vez que viu o veículo, o carro estava estacionado na rua do Rosário. “ Alguém deve ter empurrado, não tem inclinação para ele descer sozinho”, afirma.

AtaquesDiante dos ataques ocorridos na semana passada em Campo Grande, o Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros ) deve ficar responsável pela investigação deste caso. Antes do caso deste madrugada, 19 veículos foram alvos de ataques na cidade.

O andarilho Estevão de Oliveira Alves, de 32 anos, foi preso e confessou ter colocado fogo em 10 veículos. No entanto, o Garras o indiciou pelos 19 ataques. 

Durante as investigações, foi cogitado que os ataques haviam sido praticados por integrantes de uma facção criminosa, que age nos presídios de todo o País. 

Em depoimento, o andarilho justificou os crimes dizendo que estava revoltado com os comerciantes que sempre o enxotavam dos locais onde escolhia para se abrigar. Ele também atribuiu o caso à "teoria do caos". Leitor de jornais, ele disse que não teve ajuda de ninguém para espalhar o pânico.

Ontem, houve o ataque contra um veículo em Dourados. Outros ataques ocorreram em Sidrolândia, Três Lagoas e Terenos.

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