Carro usado em execução de “Dinho” é encontrado queimado 8 dias após o crime
Elpídio da Silva Santos era "disciplina" da facção criminosa PCC e tinha ligação no chamado tribunal do crime
O veículo VW Gol prata usado na execução de Elpidio da Silva Santos, 36 anos, conhecido como “Dinho” foi encontrado na tarde desta segunda-feira (10), na região do Porto Seco, fundo do Bairro Los Angeles, em Campo Grande.
RESUMO
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O veículo VW Gol prata, usado na execução de Elpidio da Silva Santos, conhecido como "Dinho", foi encontrado queimado na região do Porto Seco, em Campo Grande, oito dias após o crime. A Polícia Militar foi acionada por trabalhadores de uma obra próxima que avistaram o carro destruído. O crime ocorreu no dia 2 de fevereiro, quando Dinho foi morto por um passageiro do carro. Ele era um membro do PCC e envolvido em atividades criminosas. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.
Segundo informações passadas pela Polícia Militar, funcionários que estão trabalhando em uma obra perto ligaram avisando que havia um carro queimado atrás dos vagões abandonados na região do Porto Seco.
Assim que a PM chegou ao local, o fogo já havia apagado sozinho, mas deu tempo de destruir o carro, que bate com as características do veículo usado no crime do dia 2 de fevereiro deste ano.
Ainda conforme apurado pela reportagem, a suspeita é de que o fogo tenha sido colocado durante o final de semana, pois até sexta-feira o carro não estava no local. Um guincho e a Polícia Civil foram acionados, o caso segue em investigação.
O caso - Dinho foi morto pelo passageiro de um VW Gol prata. O crime aconteceu na Rua Floriano Paulo Corrêa, na Vila Nhanhá, em Campo Grande. Elpídio aparece sentado com três mulheres em uma mesa, na calçada de casa, em frente à barbearia vizinha. Quando o carro se aproxima, o passageiro desce e passa a atirar.
O alvo, seguido pela esposa, corre em direção à casa, que fica na esquina. Ela ficou ferida no pé direito. As outras duas mulheres, que estavam sentadas e ficaram feridas, atravessam a rua e se protegem em imóveis na frente do local do atentando.
Uma delas é a sogra de Dinho, atingida na perna, foge pulando. A outra, também ferida, entre em uma casa. Enquanto isso, o atirador volta correndo para o carro.
A vítima era o "disciplina" da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e tinha envolvimento no chamado tribunal do crime - tipo de julgamento feito por criminosos para quem descumpre regras internas da quadrilha. Dinho também era considerado chefe do tráfico em uma das regiões mais críticas de Campo Grande: a Vila Nhanhá.
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