Chuva aumenta buraco na rua do Seminário: "tá de ponta a ponta", diz moradora
Secretaria diz que ainda mantém previsão de recuperar rua em prazo de 30 dias
A chuva, que causou abertura de cratera na Rua do Seminário no fim de novembro, também foi responsável pelo aumento do buraco, ontem, depois de mais um temporal. Quem mora na região lamenta a situação e relata o transtorno para sair de casa, sendo obrigada a fazer percurso 2 quilômetros maior que o normal.
“Esse buraco está de ponta a ponta”, diz a dona de casa Lucimara Aparecida Fonseca, 49 anos, apontando para a rua destruída.
Segundo informações da prefeitura, o buraco se abriu após chuva intensa no fim de novembro. A tubulação foi amassada e infiltração provocou erosão na pista da Rua do Seminário. No dia 14 de dezembro, a previsão era que a obra fosse concluída em até 30 dias.
Ontem, o trabalho foi interrompido por conta do temporal no fim da manhã. À tarde, segundo informações da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), as equipes retornaram para limpeza do local e, hoje, está prevista a retomada do desvio do curso d'água, etapa necessária para reestruturação do tubo.
A reportagem foi ao local por volta das 7h30. No local, agente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) estava na rua, interditada pelas manilhas e maquinários que atravessam a via, indicando a obra.
Desde então, Lucimara evita sair de casa por conta do transtorno. Para poder chegar ao outro lado da rua, depois do buraco, precisa dar volta pela Rua Corguinho, acessar a Avenida Pref. Heráclito Diniz de Figueiredo e passar pela Rua Canaã. “Dá uns 2 quilômetros”, calcula a dona de casa.
Como o marido usa o carro para trabalhar, ela optou por evitar sair de casa. O problema é que isso também é empecilho para quem quiser chegar ao local. Lucimara diz que está fazendo tratamento médico e hoje tem previsão de receber pelo serviço de moto-entrega os medicamentos que comprou.
“Eu só queria que eles colocassem uma passarela para que a gente pudesse acessar a rua lateral, do jeito que está, está impossível”, disse. Para quem não tem carro fica impossível, principalmente à noite, já que não tem iluminação no trecho, diz a dona de casa.
Para o lado dela, há outras duas casas que também passam pelo transtorno. A reportagem tentou falar com esses moradores, mas ninguém atendeu.
A reportagem entrou em contato com a Sisep para saber o prazo para execução da obra. A informação é que se a chuva não atrapalhar, os trabalhos devem ser entregues no prazo previsto de 30 dias. Pela programação, na semana que vem, será feito o aterro e a recomposição do pavimento asfáltico no trecho.
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