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Capital

Com 111 leitos, Hospital da Cassems espera atender 1 mil pessoas por dia

Hospital da Cassems terá 111 leitos; expectativa é atender mil pessoas por dia

Christiane Reis | 29/09/2016 17:33
Unidade hospitalar está localizada nos altos da Avenida Mato Grosso. (Foto: Alcides Neto)
Unidade hospitalar está localizada nos altos da Avenida Mato Grosso. (Foto: Alcides Neto)

O Hospital Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), que será inaugurado na próxima quinta-feira (6), vai disponibilizar 111 leitos de internação, pronto- atendimento, Centro de Quimioterapia, UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) adulto e neonatal e centro de diagnóstico. A unidade, nos altos da Avenida Mato Grosso, em Campo Grande, também contará com sala de telemedicina, que permite a exibição do procedimento cirúrgico em duas telas de 50 polegadas.

Neste caso, em uma delas pode ser usada para exibição de exames de imagem, além de possibilitar um sistema de comunicação entre a equipe médica. A expectativa é atender cerca de 1 mil pacientes por dia.

A unidade hospitalar da Cassems começará a atender de forma gradativa. No dia 10 de outubro abre o pronto-atendimento adulto 24 horas, centro de diagnóstico, centro cirúrgico e de oncologia, internações clínicas e cirúrgicas e a UTI adulto.

No dia 17 de outubro o hospital inicia o atendimento do pronto-atendimento infantil 24 horas e, no primeiro semestre de 2017, deve funcionar na sua totalidade com a abertura do atendimento da UTI neonatal e da maternidade. “A abertura será gradativa para que possamos fazer tudo de forma planejada e com qualidade”, detalha o presidente da Cassems, Ricardo Ayache.

Para ele, a inauguração será um marco na história da saúde de Mato Grosso do Sul. “Não tenho dúvidas de que será algo muito importante, especialmente para Campo Grande, pois agrega modernidade tanto do ponto de vista do projeto quanto em estrutura de atendimento. Realmente nos traz uma grande satisfação e enorme responsabilidade”, declarou.

Estrutura – No total, são 14 mil metros quadrados de área construída. A obra demorou 2,5 anos para ser concluída e o investimento foi de R$ 84 milhões, sendo parte com recursos próprios e parte do FCO. 

Ayache chama atenção para os detalhes da estrutura do hospital, pois a obra foi executada primando pelas práticas sustentáveis, visando reduzir os impactos causados no meio ambiente, o consumo de energia e água, além de diminuir os custos da obra e garantir eficiência e qualidade nas fases do projeto.

"É o primeiro prédio vertical com estrutura toda em aço fechamento em painéis de alumínio, usou pouca madeira. É uma obra limpa, toda iluminação com lâmpadas de LED, o que traz economia, temos um sistema moderno que reduz consumo de energia”, detalhou.

A laje da estrutura é em Steel Deck, composta por uma telha de aço e uma camada de concreto. O aço é utilizado no formato de uma telha trapezoidal que serve como fôrma para o concreto e como armadura positiva para as cargas de serviço. Todo o sistema de climatização da Unidade Hospitalar é feito por meio de água gelada e equipamentos de alta qualidade para, além de não agredirem a natureza, proporcionarem mais economia, principalmente, quando somada aos vidros utilizados nas fachadas que geram isolamento térmico.

A unidade hospitalar Cassems da Capital também contará com tecnologia de ponta, com a incorporação da mais moderna infraestrutura lógica e a utilização de fibra ótica em todos os ambientes. Todos os leitos, UTIs, boxes de atendimento e salas cirúrgicas terão pontos para conectividade dos equipamentos médicos.

A sala cirúrgica de telemedicina é uma tecnologia inédita no Estado e está alinhada com os grandes hospitais do Brasil e do mundo, onde o procedimento cirúrgico é exibido em duas telas de 50 polegadas, sendo que uma delas pode ser usada para exibição de exames de imagem, além de possibilitar um sistema de comunicação entre a equipe médica.

Todo o sistema da sala cirúrgica de telemedicina é controlado por meio de tablets. Num futuro breve, a maioria dos exames médicos, prescrições e evoluções clínicas ocorrerão da beira do leito para uma nuvem, possibilitando assim, o monitoramento dos pacientes em tempo real.

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