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Capital

Com 39 caminhões parados, 750 toneladas de lixo sujam as ruas

Aline dos Santos e Aliny Mary Dias | 20/09/2013 08:00
Lixo acumula nas ruas da cidade nesta sexta-feira. (Foto: Simão Nogueira)
Lixo acumula nas ruas da cidade nesta sexta-feira. (Foto: Simão Nogueira)
Em frente à peixaria, sacos de lixo não foram levados. (Foto: Simão Nogueira)
Em frente à peixaria, sacos de lixo não foram levados. (Foto: Simão Nogueira)

Com os 39 caminhões de coleta retidos no pátio da CG Solurb, 750 toneladas de lixo se espalham pelas ruas de Campo Grande. A paralisação do serviço começou ontem e prossegue nesta sexta-feira.

A empresa, que venceu licitação bilionária para fazer a gestão do lixo em Campo Grande, está fechada. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação, Wilson Gomes, os 350 funcionários batem o ponto e são dispensados. “É como se fosse um dia de folga”, exemplifica.

Nesta manhã, 180 trabalhadores chegaram para o turno das 7h, mas não saíram para as ruas. A paralisação da coleta, por ordem da empresa, começou às 15h de ontem. Em várias localidades, a coleta ficou pela metade.

Segundo o presidente do sindicato, a empresa informou que os veículos foram bloqueados via satélite porque uma parcela de monitoramento não foi quitada.

Segundo sindicalista, funcionários batem o ponto e são dispensados. (Foto: Simão Nogueira)
Segundo sindicalista, funcionários batem o ponto e são dispensados. (Foto: Simão Nogueira)

A Solurb é uma das empresas que não recebeu a totalidade do valor devido pela Prefeitura de Campo Grande. Na região central, que tem coleta todas as noites, já é possível ver muito lixo acumulado, como na rua Maracaju. O problema se estende por bairros, como a Vila Sobrinho e Taveirópolis.

Na avenida Marechal Deodoro, próximo ao trevo Imbirussu, as lixeiras estão cheia desde a noite de ontem. A situação preocupa a funcionária da Peixaria MS. “Os clientes vão achar que é problema aqui e o movimento deve ter queda”, afirma.

A lixeira ainda cheia surpreendeu a dona de casa Maria Aparecida, de 45 anos, moradora na Vila Sobrinho. “O caminhão de lixo passa todos os dias. Nessa situação, não tem o que fazer”, reclama.

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