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Capital

Com 96 anos de condenações, "Pedreiro Assassino" encara último júri nesta sexta

Desta vez, Cleber de Souza Carvalho senta no banco dos réus para ser julgado pela morte de Helio Taíra

Ana Paula Chuva | 11/05/2023 14:13
Cleber, que está preso desde 15 de maio de 2020, escava local onde enterrou uma das vítimas. (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)
Cleber, que está preso desde 15 de maio de 2020, escava local onde enterrou uma das vítimas. (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)

Nesta sexta-feira (12), Cleber de Souza Carvalho, 45 anos, o “Pedreiro Assassino” encara o seu último julgamento. Desta vez, o serial killer que já acumula 96 anos em condenações senta no banco dos réus pela morte do jardineiro Hélio Taíra, 74 anos. O corpo da vítima foi encontrado só após a prisão do assassino confesso em 2020.

Hélio estava desaparecido desde 26 de novembro de 2016. O caso chegou a ser registrado na DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), mas apenas a caminhonete do idoso foi localizada à época, no Bairro Mata do Jacinto.

Quando Cleber foi preso, no dia 14 de maio de 2020, ele confessou ter assassinado o jardineiro com golpes de madeira na cabeça enquanto trabalhava na reforma da casa da vítima. Em seguida, o corpo de Helio foi enterrado na calçada lateral da casa na Rua Grécia, na Vila Planalto.

O local onde os restos mortais do jardineiro estavam foi apontado pelo pedreiro durante a investigação que levou à localização dos corpos dos outros seis homens executados por Cleber. Helio foi a 4ª vítima do “Pedreiro Assassino”, no entanto, o julgamento pelo seu assassinato será o último. A sessão está marcada para as 8h desta sexta-feira, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.

Linha do tempo mostra condenações de Cleber até o momento. (Arte: Thiago Mendes e Lennon de Almeida)
Linha do tempo mostra condenações de Cleber até o momento. (Arte: Thiago Mendes e Lennon de Almeida)

Condenações – Até agora, Cleber acumula pouco mais de 96 anos de condenações. O último julgamento foi pela morte de José Jesus de Souza, 44, no dia 20 de julho de 2022. Esta foi a sexta vez que ele sentou no banco dos réus. A vítima ficou desaparecida por três meses e seu corpo foi encontrado em maio de 2020, enterrado em uma área no Bairro Sirio Libanês.

Três meses antes, o serial killer foi julgado pela execução de José Leonel Ferreira, primeira vítima a ser descoberta. Na ocasião, ele foi condenado a 18 anos, 6 meses e 30 dias de prisão. No dia 8 de março daquele mesmo ano, Cleber sentou no banco dos réus pelo assassinato de Claudionor Longo Xavier, 47, e acabou condenado a 15 anos de prisão.

Em fevereiro do ano passado, o julgamento foi pela morte do próprio primo de Cleber, Flávio Pereira Cecé, 34 anos. O réu foi condenado a 14 anos por homicídio e mais um por ocultação de cadáver. Naquele mesmo mês, Cleber já havia sido condenado a 18 anos pelo assassinato de Timóteio Pontes Roman, 62. No entanto, a sentença acabou sendo reduzida dois meses depois para 15 anos e três meses.

Também em fevereiro de 2022, aconteceu o primeiro julgamento do serial killer. No dia 1º daquele mês, o assassino sentou no banco dos réus pela morte do mascate Roberto Geraldo Clariano, assassinado a golpes de picareta, e acabou condenado a 15 anos de prisão em regime fechado.

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