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Capital

Com festas exigindo vacina, retardatários correm para tomar 1ª dose

Maioria dos retardatários afirmam que não estavam preocupados com a imunização

Jhefferson Gamarra e Aletheya Alves | 24/09/2021 16:38
Dose da vacina contra covid-19 sendo preparada para aplicação em Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã)
Dose da vacina contra covid-19 sendo preparada para aplicação em Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã)

A exemplo do que está acontecendo em diversas cidade do País, alguns organizadores de eventos estão exigindo comprovante de pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 para quem pretende frequentar espaços fechados na Capital. A medida, apesar de não ser obrigatória, está surtindo efeito entre os jovens retardatários que ainda não tomaram a vacina da covid-19.

Com uma festa eletrônica marcada para o final de semana, no Parque do Peão, em Campo Grande, o auxiliar de serviços gerais, Pedro Augusto, 30 anos, correu para se imunizar juntamente com um amigo, no posto de vacinação montado do Guanandizão. “Tive que vir vacinar hoje, porque vai ter uma festa no final de semana, e só quem está vacinado vai poder entrar”, confessou o jovem.

Havila deixou vacina para última hora devido a correria do trabalho. (Foto: Kísie Ainoã)
Havila deixou vacina para última hora devido a correria do trabalho. (Foto: Kísie Ainoã)

Entre os que deixaram a vacina para depois, está a atendente Havila Gonçalves, 20 anos, a jovem justifica que a correria do trabalho e a procrastinação pesaram na demora para se imunizar. “Coisa de brasileiro deixar para última hora, por conta do trabalho, não tinha conseguido. Confesso que não estava ansiosa para tomar”, revelou.

Com a vacinação em atraso, o casal Anderson da Silva Canhete e Maria Cristina de Paula até foram tomar a vacina nesta sexta-feira, mas desistiram na hora “H”, ao descobrirem que apenas o imunizante Coronavac estava disponível.

“Não tinha vindo antes, porque queríamos deixar pra quem precisava, não estávamos preocupados. Viemos hoje, porque estava calmo, mas não tomamos. Queríamos qualquer uma que não fosse a Coronavac, as outras são melhores”, justificou o esposo.

Anderson da Silva Canhete resolveu deixar vacinação para depois porque só tinha Coronovac disponível. (Foto: Kísie Ainoã)
Anderson da Silva Canhete resolveu deixar vacinação para depois porque só tinha Coronovac disponível. (Foto: Kísie Ainoã)

Na contramão dos retardatários que não estavam preocupados em receber a vacina, a aposentada Renilda de Paiva, 64 anos, não conseguia esconder a felicidade em conseguir tomar a terceira dose. “Estava muito ansiosa, todo mundo em casa está vacinado, queira muito tomar a terceira dose. Agora, estou muito feliz com o ciclo completo”, comemorou a aposentada.

Em Campo Grande, a vacinação contra a covid-19 está liberada com demanda espontânea para toda a população a partir dos 12 anos de idade. A Capital chegou a 70% da população vacinada com a 1ª dose contra covid-19. Conforme dados do “Vacinômetro”, a porcentagem corresponde a 634,6 mil pessoas imunizadas com a primeira etapa.

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