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Capital

Com novo padrão e mais equipes, promessa é tapar buracos em 90 dias

Aline dos Santos e Mayara Bueno | 02/01/2017 11:22
Marquinhos (à direita) foi vistoriar tapa-buraco e manejou uma picareta. (Foto: Fernando Antunes)
Marquinhos (à direita) foi vistoriar tapa-buraco e manejou uma picareta. (Foto: Fernando Antunes)

Tapar os buracos em 90 dias, com novo padrão de serviço e ampliação das esquipes. Essas foram as medidas anunciadas nesta segunda-feira (dia 2) pelo prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), que tomou posse ontem.

O prefeito visitou hoje pontos assolados pela epidemia de buracos, como no cruzamento da avenida Mato Grosso com a rua Bahia e da rua Ceará com a avenida Coronel Antonino.

“Quero controle da garantia de qualidade no serviço”, diz Marquinhos. Segundo ele, o padrão exigido foi que o buraco não seja apenas preenchido na sua dimensão, mas com mais cinco centímetros de capa asfáltica na cobertura e que o diâmetro seja triplicado. O prefeito avalia que dessa forma o serviço dure mais tempo e não seja levado pela chuva.

O tapa-buracos será intensificado. As equipes serão ampliadas de seis para 15. “Vamos fazer o mais rápido possível para que a gente consiga tapar todos os buracos ou pelo menos a maioria deles. E depois buscar recursos para recapear as principais vias. Em janeiro, não é possível que seja tapado tudo”, diz o prefeito, que calcula prazo de 90 dias. Hoje, às 13h, ele vai se reunir com os representantes das empresas que executam o serviço.

Marquinhos também vai pedir a revogação da lei municipal 5.757, promulgada em novembro pela Câmara Municipal, que determina que o serviço seja realizado entre 20 h e 4h nas ruas e avenidas com grande fluxo de veículos. “Colocar as equipes à noite é muito mais caro. E é insustentável com a quantidade de buracos”, afirma o prefeito.

Atualmente, o serviço é feito pelas empresas Pavitec, Selco e Wala Engenharia. De acordo com o titular da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, deve ser feita uma nova licitação em 2017 porque há contratos que vencem nos meses de março e julho. Contudo, não há pretensão de ampliar o número de empresas.

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