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Capital

Com projeto lançado hoje, UPA Veterinária fica pronta até dezembro

Aline dos Santos e Paula Vitorino | 13/07/2012 10:30

Pronto-socorro para cães e gatos ainda não tem valor, mas já tem forma

Segundo Trad, projeto vai ser modelo para o país todo. (Foto: Minamar Júnior)
Segundo Trad, projeto vai ser modelo para o país todo. (Foto: Minamar Júnior)

A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Veterinária, que será construída em Campo Grande, ainda não tem valor, mas já tem forma. Hoje, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) lançou o projeto arquitetônico, com a apresentação da planta da unidade que irá atender cães e gatos em casos de urgência e emergência. A UPA foi lançada como a primeira do país e vai ficar pronta até o fim do ano.

O pronto-socorro para os animais terá 70 metros quadrados e será construído próximo ao estacionamento do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), localizado na avenida Senador Filinto Müller, na Vila Ipiranga.

O anúncio da construção da UPA foi feito dias depois dos maus- tratos ao cachorro Scooby comover Campo Grande. No último dia 9, o cão foi amarrado a uma motocicleta e arrastado do bairro Aero Rancho até o CCZ. Com diagnóstico de leishmaniose, ele escapou da eutanásia, destino dos demais cachorros na mesma situação, graças a uma campanha na internet, que sensibilizou o prefeito.

Segundo Trad, o fato de o pronto-socorro veterinário ter sido anunciado agora foi uma coincidência. “Esse projeto é feito desde o ano passado e foi concluído no dia 3 de julho. Já passou da hora de a cidade ter um local de atendimento público para os animais. O projeto vai ser modelo para o país todo”, diz.

O prefeito afirma que a obra ficará pronta até o fim do ano. “Ainda não foi orçado para saber quanto vai gastar. Depois do orçamento, faz a reserva do recurso, abre a licitação e contrata”, explica.

Com funcionamento 24 horas, a UPA vai atender casos como cachorro com pedaço de garrafa ou osso entalado na boca, ou cachorra que está parindo e não consegue terminar o parto.

De acordo com a chefe do serviço de controle de raiva e outra zoonoses, Iara Domingues, essas emergências já eram levadas ao CCZ, mas, o atendimento não era regulamentado. “O dono chega desesperado e os profissionais acabam atendendo”, relata. A estimativa é fazer 20 atendimentos por dia.

A exemplo das unidades para os humanos, os cães e gatos não ficarão internados. Concluso o atendimento emergencial, o animal será encaminhado para o hospital veterinário da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ou clínica particular. A UPA não terá serviço de consulta.

Segundo a diretora do CCZ, Júlia Maksoud, o centro tem 11 médicos veterinários, sendo nove plantonistas. Ela explica que será analisada a necessidade de contratar mais profissionais.

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