Com rondas diárias de helicóptero, PM quer diminuir 30% de criminalidade
Patrulhamento começará em março, pois aeronave precisa passar por manutenção
Com rondas diárias de helicóptero, que começarão em março, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul espera reduzir em 30% a criminalidade nos bairros de Campo Grande. A ação faz parte da reativação do GPA (Grupo de Patrulhamento Aéreo) da corporação, que não operava há pelo menos um ano.
A informação é do chefe da Coordenadoria Geral do Policiamento Aéreo, coronel Rosalino Gimenez. O helicóptero, já utilizado em outras operações, está parado no pátio do hangar do governo do Estado, a espera de manutenção preventiva.
Diferente do que já aconteceu em Mato Grosso do Sul, agora o patrulhamento será permanente. O helicóptero voará pelo menos uma hora todos os dias, atuando em conjunto com os policiais em solo, segundo o coronel.
“Vamos deixar a aeronave e tripulação disponíveis 24 horas de prontidão, acompanhando as ocorrências as ocorrências e realizando voos nos horários de pico, com incidência maior de roubo e furto”, explica.
Em 2014, a polícia fez algumas rondas com o helicóptero, mas as ações não eram diárias, pois, de acordo com o chefe da coordenadoria, não havia contrato permanente de manutenção para aeronave, o que agora tem.
Em relação ao início das atividades, a previsão para março é por conta dos ajustes no helicóptero e preparo da equipe que comandará as ações. Os policiais estarão ligados à Unidade Aérea da Polícia Militar. Na prática, a forma de acionamento da aeronave será pela própria viatura em solo ou, se o comando aéreo entender a necessidade, antes de ser chamado.
Ainda de acordo com o coronel, o governo espera reduzir em, pelo menos, 30% a criminalidade. A aposta é que o patrulhamento amplie a sensação de segurança da população e iniba a prática de delitos.
“Teremos pronta resposta por conta da rápida mobilidade que o helicóptero dá, que tem a capacidade de fazer o serviço de 15 viaturas. A aeronave tem um campo de visão que consegue suprir. Isso é estudo da segurança pública”.
Somando gastos com combustível e inspeção, a PM estima gasto de R$ 1 mil por cada hora de voo. Nos próximos dias, haverá treinamento com os policiais para delinear como será o patrulhamento.