Com troca de barco e Zequinha Barbosa fechando evento, tocha deixa a Capital
A tocha olímpica chegou ao Parque das Nações às 19h deste sábado (25) e foi conduzida pelo índio Vanilson Farias Francisco, 20 anos. Na travessia do lago, problema com a canoa obrigou a troca por um barco convencional.
Depois do incidente, a chama alcançou a margem e por fim foi levada pelo atleta José Luís Barbosa, o Zequinha Barbosa, até a pira que por cinco minutos ficou acesa. Ele nasceu em Três Lagoas e foi campeão mundial indoor dos 800 metros rasos em 1987 nos Estados e medalha de prata no Mundial de pista coberta em 89 na Hungria.
A trajetória do atleta acabou manchada em 2003, quando foi acusado de exploração sexual de três adolescentes em Campo Grande, foi condenado em 1ª instância, recorreu, e acabou absolvido.
Zequinha, que também participou de quatro jogos olímpicos, acendeu a pira às 19h27 e às 19h31 ela foi apagada. Ele falou ao Campo Grande News que ser a última pessoa a conduzir a tocha e até a pira foi emoção intensa e uma surpresa.
“A tocha é o símbolo maior das Olimpíadas, representa luz para iluminar atletas que disputarão os jogos. Estou feliz em participar desse processo”, relatou Zequinha, que chorou ao saber que seria o último condutor da tocha.
Neste momento acontecem shows de encerramento da passagem da chama olímpica pela Capital, no Parque das Nações Indígenas.
No total, a tocha percorreu 40 quilômetros pela cidade, durante 6 horas, com 156 condutores, a maioria selecionado por patrocinadores das Olimpíadas 2016.