Comissão será criada para avaliar como aplicar reajuste salarial dos professores
Sindicato sinalizou positivamente a respeito da comissão; próxima reunião é quinta-feira
Uma comissão vai ser criada pela Prefeitura de Campo Grande para avaliar como será aplicado o reajuste salarial de 10,39% aos professores da rede municipal. A decisão foi tomada na primeira reunião do ano, realizada na manhã desta segunda-feira (16), com a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), a prefeita Adriane Lopes (Patriota) e alguns vereadores.
Com isso, uma nova reunião entre os técnicos da prefeitura e os representantes dos profissionais foi marcada para quinta-feira (19), às 9h.
Segundo Adriane, equipes técnicas vão se reunir com a ACP para discutir como pode ser executado o reajuste salarial. “Abrimos o diálogo, marcamos uma reunião na quinta às 9h com as equipes técnicas para que possamos discutir a execução. Abrimos o diálogo para alinhamento, para execução do que é necessário”.
De acordo com o presidente da ACP, Gilvano Bronzoni, a comissão terá participação da Sefin (Secretaria Municipal de Finanças), Semed (Secretaria de Educação), ACP, Câmara Municipal e IMPCG. “Essa comissão vai discutir como a lei será cumprida. Só aceitamos porque a comissão não vai estudar se vai dar para cumprir o reajuste, mas sim, como vai ser executada”.
Bronzoni afirmou que a comissão é algo positivo. “Nesse momento não podemos nos posicionar contra. Pela nossa agenda, na quinta tem tudo para encerrar a discussão e já ter uma resposta”.
O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) esteve na reunião e comentou que a prefeita reconhece que é preciso dar o aumento. “A comissão vai abrir a planilha, os técnicos da prefeitura vão mostrar para os professores e ver como pode atender a classe”.
Ainda segundo o vereador, durante a reunião, Adriane comentou que diminuiu 20% dos comissionados e tem cortado gastos.
O encontro teve a presença ainda dos vereadores Beto Avelar (PSD), Valdir Gomes (PSD) e Junior Coringa (PSD). O secretário de Educação, Lucas Bittencourt, e o procurador adjunto, Marcelino dos Santos, também estiveram presentes.
Reajuste e greve - Por lei, os professores da rede municipal de ensino deveriam ter tido 10,39% de aumento salarial em dezembro do ano passado. Entretanto, a prefeitura disse que não teria como pagar o reajuste e por isso, a categoria entrou em greve.
De lá para cá, várias reuniões aconteceram e os professores voltaram às aulas antes das férias escolares. O retorno às aulas está previsto para 8 de fevereiro.