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Capital

Contra infestação de caramujos, CCZ alerta que jogar sal não é a solução

Fernanda Yafusso | 21/02/2016 08:48
Caramujos Africanos "passeiam" livremente calçada com pedestres na rua 25 de dezembro (Foto: Arquivo Pessoal/Nélio Brandão)
Caramujos Africanos "passeiam" livremente calçada com pedestres na rua 25 de dezembro (Foto: Arquivo Pessoal/Nélio Brandão)
Período de chuvas é propício à proliferação desses animais e CCZ orienta que deixem limpem o quintal (Foto Arquivo Pessoal/Nélio Brandão)
Período de chuvas é propício à proliferação desses animais e CCZ orienta que deixem limpem o quintal (Foto Arquivo Pessoal/Nélio Brandão)
Terreno com infestação de caramujos fica na rua 25 de Dezembro esquina com a Eduardo Santos Pereira (Foto Fernando Antunes)
Terreno com infestação de caramujos fica na rua 25 de Dezembro esquina com a Eduardo Santos Pereira (Foto Fernando Antunes)

Em época de chuvas, moradores de Campo Grande sofrem com a invasão dos caramujos africanos. Uma das infestações recentes fica na rua 25 de Dezembro, esquina com a Eduardo Santos Pereira, no Jardim dos Estados.

Os caramujos chegavam a dividir a calçada, dividindo espaço com os pedestres, diz o jornalista Nélio Brandão, que enviou fotos ao Campo Grande News. O problema é constante após as chuvas. "Sempre passo naquela rua porque meu amigo tem um escritório ali perto, e quando chove é aquela mesma cena", relata.

Já no bairro Chácara Cachoeira, a família do Fernando Pazin, 42 anos, sofre com o problema da infestação desde a época em que começaram a morar no bairro, há 19 anos.

"Meus pais construíram essa casa em 97 e desde então, quando chove, os caramujos entram na casa por baixo do portão, sobem a parede dos fundos. Minha mãe pede para o segurança jogar os bichos em uma bacia com água e sal e depois colocar em um saco plástico, mas se chove, acontece tudo de novo", explica.

Precaução - Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Campo Grande, as pessoas precisam fazer o recolhimento dos caramujos usando luvas e nunca ter contato direto, devem quebrar a concha externa, que é quando o animal morre, e só então eles devem ser colocados em um saco plástico bem lacrado para o serviço de coleta de lixo.

"Esse período de chuvas é propício à proliferação desse animal e o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) orienta para que as pessoas cuidem bem do quintal e deixem limpo, principalmente, cuidem da vegetação. A área em que o animal passou deve ser limpa com água sanitária em uma mistura proporcional com 50% água e 50% água sanitária", conclui.

Ainda de acordo com a assessoria, o CCZ vai até os locais, quando solicitado pelos números 3313-5000 ou 3313-5001, para orientar sobre os riscos de transmissão das doenças que o animal possui e não para a coleta dos animais.

"Na maioria das vezes, a orientação dada por telefone já contribui para que as pessoas façam a retirada dos caramujos. No caso de ser uma denúncia, a equipe do CCZ vai ao local para falar com o proprietário do imóvel ou busca localizá-lo para solicitar a limpeza do local e repassar as orientações da forma correta de fazer a coleta", explica.

Uma das doenças transmitidas pelos caramujos é a Meningite Eosinofílica, que diferente de outras meningites é uma infecção provocada principalmente por parasitas.

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