Corpo Bombeiros traça nova estratégia para buscar corpo de Kauan
No fim de semana, equipes percorreram entorno de três quilômetros do rio Anhanduí
Equipes do Corpo de Bombeiros estão reunidas para traçar estratégia e retomar as buscas pelo corpo do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, que foi assassinado brutalmente e jogado no rio Anhaduí, conforme confissão de um adolescente de 14 anos que teria participado do crime.
Segundo a assessoria de imprensa, os militares estão alinhando um plano de ação sobre onde as buscas ocorreram no fim de semana e por onde devem continuar na manhã desta segunda-feira (24). Durante o domingo (23), os Bombeiros voltaram ao rio Anhandui, mesmo sem o pedido da Polícia Civil.
No sábado (22) as equipes percorreram entorno de três quilômetros do rio e sete militares chegaram a entrar na água a procura de locais onde o corpo de Kauan possa estar. As averiguações começaram na ponte da Avenida Campestre, no Aero Rancho, e pela águas os Bombeiros seguiram até a ponte da Rua Barnabé Honório da Silva, no Jardim Pênfigo.
A reportagem ligou para o delegado responsável pelo caso, Paulo Sérgio Lauretto, da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente), em busca de novas informações sobre as buscas pelo corpo de Kauan, mas o celular estava desligado.
O crime – Conforme apurou a equipe da DEPCA, Kauan morreu no dia 25 de junho, dia em que saiu de casa para brincar e não voltou.
A confissão de um adolescente, de 14 anos, que teria levado Kauan até a casa do estuprador, norteou a investigação. No início da noite daquele dia, a criança estava a cerca de 3 km de casa, na Coophavilla 2 – bairro do sudoeste da cidade, onde o suspeito, um homem de 38 anos, mora.
Segundo o adolescente, quando o homem começou a violentar a criança, o menino se debatia, chorava bastante e gritava muito. Por isso, o suspeito pediu para o adolescente segurar as mãos do garoto enquanto ele tapava a boca do menino com a mão.
Minutos depois, Kauan parou de se debater e começou a sangrar pela boca. Foi quando o pedófilo e o adolescente constataram a morte, resolveram se livrar do corpo, colocaram em um saco preto e atiraram no rio Anhanduí.
O suspeito, que diz ser professor, mas seria revendedor de celulares, nega ter cometido o crime. A polícia investiga se ele fez outras vítimas e ainda busca pelo corpo de Kauan, mas já trabalha com a certeza de que o menino foi assassinado.