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Capital

Corpo encontrado próximo ao Ceuzinho tinha perfurações no pescoço

Próximo ao corpo, polícia encontrou garrafas e pedra sujas de sangue

Kerolyn Araújo e Geisy Garnes | 12/09/2020 09:05
Movimentação da polícia e perícia onde corpo foi encontrado. (Foto: Silas Lima)
Movimentação da polícia e perícia onde corpo foi encontrado. (Foto: Silas Lima)


Corpo do homem ainda não identificado, encontrado morto na manhã deste sábado (12) nas proximidades da cachoeira do Ceuzinho, em Campo Grande, tinha perfurações no pescoço. No local foram encontradas garrafas de vinhos e pedra com marcas de sangue.

Segundo apurado pelo Campo Grande News, a suspeita é de que os cortes no pescoço tenham sido causados por garrafa de vidro quebrada. O corpo, parcialmente carbonizado, estava ao lado de uma caminhonete Ford Ranger, com placas de Londrina (PR). O veículo estava totalmente queimado.

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas as chamas que atingiram o carro e a vegetação ao redor do corpo apagaram sozinhas. Equipes da Polícia Militar, GOI (Grupo de Operações e Investigações) e Perícia da Polícia Civil estão no local.

Conforme o delegado André Mendonça, os peritos conseguiram coletar digitais nas garrafas encontradas próximo ao veículo. Marcas no pescoço da vítima indicam que ela também pode ter sido enforcada.

O crime pegou que surpresa banhistas, trilheiros e ciclistas que chegaram ao local nesta manhã. O técnico de enfermagem Orni Martins, 42 anos, fez trilha na cachoeira do Ceuzinho no feriado e decidiu voltar com a esposa neste sábado.

“É um susto, fomos pegos de surpresa. Aqui é uma área muito bonita que gostamos de conhecer, mas precisa de mais segurança e cuidados. Isso até desanima”, comentou.

O condutor de turismo Renan Aleixo, que frequentemente leva turistas ao local, contou que notou o aumento de pessoas que vão ao local usar drogas e fazer uso de bebidas alcoólicas.

“Essa região tem duas trilhas muito boas, mas por conta desse excesso de ponto de consumo de drogas e álcool, não está compensando trazer os grupos pra cá”, comentou.

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