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Capital

Corregedor-geral do MPMS recebeu R$ 8,8 mil de "penduricalho" indevido

Denúncia foi feita pelo próprio colega e procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Georges Seigneur

Gabriela Couto | 18/07/2023 18:42
Fachada do prédio do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, no Parque dos Poderes. (Foto: Arquivo)
Fachada do prédio do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, no Parque dos Poderes. (Foto: Arquivo)

Acabou ‘espirrando’ no corregedor-geral do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Silvio Cesar Maluf, a defesa do ex-corregedor-geral do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios), Georges Carlos Frederico Moreira Seigneur, por ter recebido remuneração adicional considerada indevida.

Na justificativa apresentada ao TCU (Tribunal de Contas da União), o procurador de Justiça do DF afirmou que o corregedor de Mato Grosso do Sul teria ganhado R$ 8.865,56 em penduricalhos. Seigneur também citou o caso de outros estados.

A reportagem procurou o MPMS e até o fechamento desta matéria não teve uma resposta. As vantagens extras pagas aos corregedores-gerais no Ministérios Públicos são proibidas pelo TCU.

A denúncia veio à tona após decisão do ministro da Corte de Contas, Aroldo Cedraz proibir Seigneur de assumir o posto por meio de nomeação para cargo comissionado ou função de confiança, porque desde 2019 recebia remuneração adicional de R$ 1.019,17 pela função comissionada.

No entanto, o ministro não obrigou Seigneur a devolver o valor do penduricalho porque considerou de ‘baixa materialidade’.

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