Curto-circuito fecha Atacadão e provoca queimaduras de 2º grau em funcionário
Unidade é a mesma que foi destruída por incêndio, há um ano; homem foi levado para a Santa Casa
Funcionário de empresa terceirizada que presta serviço ao Atacadão na Avenida Duque de Caxias, próximo ao aeroporto de Campo Grande, homem, de 40 anos, foi socorrido com queimaduras de 2º grau, no fim da manhã desta sexta-feira (24), após acidente de trabalho. As causas do ferimento ainda estão sendo apuradas, mas a suspeita é de descarga elétrica.
Ao Campo Grande News, funcionária, que não quis se identificar, também relatou suspeita e princípio de incêndio e, por isso, a loja precisou ser fechada.
“O Atacadão está fechado para cliente, teve um princípio de incêndio e queimou uma pessoa. Agora, está em manutenção”, relatou rapidamente a mulher.
O funcionário socorrido, que não teve o nome divulgado, foi levado por equipe do Corpo de Bombeiros à Santa Casa da Capital. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, ele sofreu queimaduras no rosto, couro cabeludo, tórax e braço.
Apesar de aberta, na loja atacadista, apenas funcionários tem acesso ao interior do mercado. No portão, seguranças avisam clientes de que o local está sem energia elétrica, sem previsão de retorno.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do atacadista, que confirmou o acidente de trabalho. Descartando princípio de incêndio, a empresa informou que o funcionário de terceirizada estava realizando manutenção de rotina, quando curto-circuito atingiu quadro de energia elétrica e provocou queimaduras no trabalhador.
Comunicado informa ainda, que o funcionário utilizada EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) e todos os protocolos de segurança foram seguidos.
A reportagem também foi informada de que o acidente aconteceu em local na área externa da loja. Levado para a Santa Casa, o funcionário está recebendo apoio e suporte das duas empresas.
Destruído – O acidente de trabalho na unidade foi registrado um ano após incêndio de grandes proporções atingir o prédio do Atacadão, no dia 13 de setembro do ano passado.
O fogo começou por volta das 17h e, em poucos minutos, as labaredas podiam ser vistas há quilômetros de distância de onde o supermercado fica localizado, próximo ao Aeroporto Internacional de Campo Grande.
Cerca de 400 mil litros de água foram usados para combater o fogo. Além do Corpo de Bombeiros, caminhões Infraero e militares prestaram apoio para apagar as chamas. Não sobrou nada e chegou a haver risco de desabamento no local.
Na época, o delegado que estava à frente do caso, Bruno Urban, informou que levantamentos técnicos não identificaram a presença de indícios de curto-circuito ou alguma combustão espontânea e, por isso, sugeriram que alguém, de forma culposa ou dolosa, provocou a chama.
Além de identificar a causa do incêndio, a investigação da Polícia Civil também é para saber sobre como funcionou o esquema de combate ao sinistro. Entre os bombeiros ouvidos, pelo menos um disse que os sprinklers não funcionaram, informou a autoridade policial. Essas são estruturas que jogam água no local para combater incêndios.
***Matéria atualizada às 15h23 para atualização de informações.