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Capital

Decretada prisão preventiva de 6 envolvidos em morte de policial

Bruno Chaves | 31/01/2014 17:35
Poucas horas depois do crime, acusados foram detidos e presos em flagrante (Foto: Viviane Oliveira)
Poucas horas depois do crime, acusados foram detidos e presos em flagrante (Foto: Viviane Oliveira)

A Justiça decretou, na tarde desta sexta-feira (31), a prisão preventiva de seis acusados de participar da morte do investigador da Polícia Civil Dirceu Rodrigues dos Santos, 38 anos. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Alexandre Gonçalves Rocha, 19, Alexsandro Gonçalves Rocha, 21, Geovani de Oliveira Andrade, 18, Renato Ferreira Alves, 21, Cleber Ferreira Alves, 36, e Lucia Helena Barbosa Gonçalves, 50, foram presos no dia 29 poucas horas depois de o policial ser morto. As prisões em flagrante foram convertidas em prisões preventivas.

Além dos seis acusados, um adolescente de 15 anos também foi levado à delegacia e apreendido em flagrante por ter participado do homicídio.

Entenda o caso – Dirceu e o policial Osmar Ferreira, 39, teriam recebido informação na noite do dia 28 de janeiro de que a joia avaliada em R$ 80 mil seria vendida em uma casa no bairro Campo Nobre. Eles foram checar a informação e caíram em uma emboscada.

Osmar entrou na casa enquanto Dirceu ficou do lado de fora, junto com um informante. Ao entrar, Osmar se deparou com uma travesti, que o reconheceu como policial e deu um golpe na região do pescoço. Ele desmaiou e o grupo foi atrás de Dirceu.

Já fora da casa, o grupo pediu para que o policial soltasse o companheiro informante senão mataria Osmar. Dirceu soltou o rapaz, mas acabou sendo atingido por um tiro. Ao tentar fugir, a vítima caiu. Depois disso, o grupo pegou a arma dele e realizou mais dois disparos.

Após cerca de 30 minutos, Osmar recobrou consciência quando percebeu que estava sendo levado para um local desconhecido. Ele conseguiu fugir e ligar para a delegacia pedindo socorro.

A Polícia registrou a ocorrência como homicídio doloso qualificado por assegurar a execução, a ocultação, impunidade ou a vantagem de outro crime, além de furto, lesão corporal dolosa, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, receptação e resistência.

O homicídio do policial é investigado pela 5ª Delegacia de Polícia.

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