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Capital

Delegado pede quebra de sigilo telefônico de jovem morto no Jóquei

Helton Verão e Graziela Rezende | 29/08/2013 13:42
Idenilson foi encontrado morto no estacionamento do show de Munhoz & Mariano, na madrugada do dia 19 de maio (Foto: Simão Nogueira)
Idenilson foi encontrado morto no estacionamento do show de Munhoz & Mariano, na madrugada do dia 19 de maio (Foto: Simão Nogueira)

A morte do jovem Idenilson da Silva Barros, 20 anos, morto na madrugada do dia 19 de maio, no estacionamento do Jóquei Clube de Campo Grande ainda segue como incógnita para a Polícia. Sem avanço das investigações o próximo passo é a quebra de sigilo telefônico, para saber se alguém efetuou ligação do celular da vítima após o crime.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Cláudio Martins, do 5ª DP, foram ouvidos vários seguranças que trabalharam no evento, familiares, amigos e namorada, e que não foi suficiente para esclarecer o crime.

“Quero avaliar se alguém usou o telefone dele após morte dele”, ressalta o delegado.A solicitação para a quebra do sigilo telefônico já foi encaminhado ao Ministério Público.

Até o momento não foi identificado o veículo e o condutor que passo por cima da vítima. O delegado chegou a falar em “delação premiada” (garantia que não iria incriminar a pessoa) para que o condutor que tenha atropelado a vítima se apresentasse apenas para esclarecer as investigações, considerando que ele não teria feito com aquela intenção.

Uma peça de um carro de passeio foi encontrado no local, existe a possibilidade do carro ser do modelo Azira ou Sonata.

O caso - Idenilson morreu depois de ser agredido, atropelado e arrastado por cera de 12 metros. As informações são do laudo pericial divulgado no dia 12 de junho.

De acordo com informações apuradas pelo Campo Grande News, marcas que ficaram no local apontam que a vítima foi arrastada por outra pessoa, antes de ser atropelada. Indícios também indicam que o veículo que atropelou o jovem poderia não estar estacionado no Jóquei Clube, já que a peça do carro estava quente e causou queimaduras na vítima.

Outra prova de que Idenilson foi agredido, é que a língua dele tinha marcas de dentes e o corpo apresentava sinais de esganadura no pescoço, características de imobilização.

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