Deputado preso por morte de Marielle deixa presídio federal e vai para hospital
Com forte escolta da Polícia Penal Federal, Brazão deve passar por cateterismo
Com forte escolta da PPF (Polícia Penal Federal), o deputado federal João Francisco Inácio Brazão (sem partido), o Chiquinho Brazão, deixou a Penitenciária Federal de Campo Grande nesta terça-feira (11) para fazer procedimento de cateterismo
RESUMO
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O deputado federal João Francisco Inácio Brazão, conhecido como Chiquinho Brazão, acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, foi transferido da Penitenciária Federal de Campo Grande para um hospital especializado em cardiologia para realizar um cateterismo. A transferência ocorreu sob forte escolta da Polícia Penal Federal. Os advogados de Brazão alegam que ele sofre de várias condições de saúde, incluindo hipertensão e diabetes, e tentaram obter prisão domiciliar. No entanto, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, autorizou o procedimento médico em Campo Grande. A defesa havia informado anteriormente que Brazão não se sentia seguro para realizar o procedimento.
O parlamentar está na Capital desde o dia 27 de março de 2024, acusado de ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco, em crime ocorrido em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.
O preso foi levado para hospital especializado em coração, localizado no Centro de Campo Grande. São três viaturas da Polícia Penal Federal e uma ambulância no estacionamento. No entorno do hospital, também tem policiais à paisana. Na porta, policiais uniformizados e com armas de cano longo.
Ao tentar prisão domiciliar, os advogados de Brazão apontaram que o deputado tem hipertensão arterial, diabetes, é cardiopata, possui angioplastia prévia com stent, doenças crônicas e metabólicas que apresentam quadro clínico complexo.
Eles também alegam episódios de hiperglicemia, variações pressóricas, risco cardiovascular elevado, fatores indicativos de severa e contínua perda da capacidade renal.
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Contudo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, autorizou que o procedimento fosse feito em clínica de Campo Grande. A decisão foi em 2 de janeiro. Contudo, no dia 13 de janeiro, a defesa de Brazão informou que o acusado não se sentia seguro para realizar procedimento médico e estava “irredutível em sua decisão final de não se submeter ao cateterismo”.
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