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Capital

Dos indígenas que vivem na Capital, apenas 6% possuem documento

Cidade é a 12ª com mais povos originários vivendo em área urbana

Por Kamila Alcântara | 13/12/2024 17:05
Ação do CNJ que promoveu a oficialização do Rani dos indígenas da Capital, na Aldeia Marçal de Souza (Foto: Marcos Maluf)
Ação do CNJ que promoveu a oficialização do Rani dos indígenas da Capital, na Aldeia Marçal de Souza (Foto: Marcos Maluf)

Em mais um levantamento do Censo 2022, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quinta-feira (12), a população indígena vivendo na área urbana de Campo Grande cresceu, mas ainda há poucas pessoas com Rani (Registro Administrativo de Nascimento de Indígena).

De acordo com o painel, a capital sul-mato-grossense ocupa a 12ª posição no ranking dos municípios com número de indígenas, totalizando 18,4 mil pessoas nesse grupo étnico.

Quando comparado ao último levantamento do Censo, de 2010, o aumento da população indígena em Campo Grande foi superior a 212%. Naquele ano, apenas 5,8 mil foram calculados.

Apesar da crescente populacional, apenas 6% desses indígenas campo-grandenses são registrados pelo Rani. Esse documento é complementar à certidão de nascimento, que pode ser usado para solicitar o registro civil. Ele também pode ser usado como documento comprobatório para acesso a outros serviços e direitos do cidadão indígena.

Característica - Os indígenas que moram em Campo Grande são, ainda segundo o panorama do Censo, habitantes de casas de alvenaria comuns (89%), 95% alfabetizados e têm idade mediana de 34 anos.

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