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Capital

“É irrespondível”, avalia Marquinhos sobre volta à bandeira vermelha

"Não acredito que mudaram a cor da bandeira. Creio que a cor da bandeira foi retificada", avalia o prefeito

Ângela Kempfer | 23/06/2021 12:24
Prefeito Marquinhos Trad em entrevista na semana passada. (Foto: Paulo Francis)
Prefeito Marquinhos Trad em entrevista na semana passada. (Foto: Paulo Francis)

“É irrespondível”, resume o prefeito Marquinhos Trad sobre a volta de Campo Grande à bandeira vermelha “em tão pouco tempo”. Para ele, a nova reclassificação do Prosseguir é a correção de um erro e a prova de que o município sempre esteve certo na analise de que o correto é seguir em classificação mais branda.

"Não acredito que mudaram a cor da bandeira.  Creio que a cor da bandeira foi retificada pois dentro dos critérios estabelecidos pelo Prosseguir e pela sua pontuação, Campo Grande nunca se enquadrou na cor cinza. Isso demonstra que a culpa do aumento dos casos não é do comercio!", afirmou sobre a restrição imposta pelo Estado há 2 semanas para fechamento de atividades não essenciais.

O prefeito lembra que depois da maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul ganharem bandeira cinza, agora não há nenhum na Macrorregião de Campo Grande com risco extremo. Na avaliação dele, isso também reforça a tese de que o Programa Prosseguir errou no decreto do início de junho, que classificou a Capital e mais 42 município como grau máximo.

“Veja agora as cidades no entorno de Campo Grande, tá todo mundo em bandeira vermelha. Nada muda dessa forma tão rapidamente. Pode mudar um ou dois, mas toda a macrorregião?”, contesta.

Ao longo da semana, a Secretaria de Saúde do Estado tem falado da situação crítica na Capital, o que para Marquinhos é contraditório. “Se tivesse tão feio, como não continuamos em bandeira cinza? É porque não estamos. Nunca houve isso em junho”, insiste.

Depois de revogação de decreto nesta quarta-feira e mudanças no comando do Programa Prosseguir, com o governador Reinaldo Azambuja na presidência, os questionamentos do prefeito são muitos: “Por que o Prosseguir mudou de presidente? Por que o governador revogou o decreto? Se estão tão grave a situação, como reclassificou para bandeira vermelha?”

Para Marquinhos, falta humildade em reconhecer o equívoco e seguir em frente. Mesmo assim, declara que a relação com o governo do Estado na luta contra a pandemia não foi abalada. “Não foi rompimento, foi divergência pontual, que agora está resolvida”, diz.

Na avaliação dele, a partir de agora também não cabem discussões sobre lockdown, assunto ultrapassado diante da experiência no enfrentamento e novo contexto de imunização. "Isso era assunto para 14 meses atrás. Agora já sabemos como lutar contra essa doença, já temos pessoas vacinadas e os números vão cair cada vez mais", analisa.

Veja com ficou o mapa do Prosseguir até 7 de julho:

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