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Capital

Em protesto, motoristas de Uber pedem "melhor análise" de projeto no Senado

Manifestação ocorre na tarde desta terça-feira (24), em frente ao Diretório do Estadual do PMDB

Guilherme Henri e Izabela Sanchez | 24/10/2017 15:28
Motorista de Uber em frente ao diretório estadual do PMDB (Foto: Izabela Sanchez)
Motorista de Uber em frente ao diretório estadual do PMDB (Foto: Izabela Sanchez)

Grupo de motoristas de Uber protestam pela não aprovação do projeto de Lei da Câmara (PLC) 28/2017 para "regulamentar o transporte remunerado privado individual de passageiros". A manifestação ocorre na tarde desta terça-feira (24), em frente ao Diretório do Estadual do PMDB, localizado na avenida Mato Grosso, no Carandá Bosque.

A votação é realizada durante esta tarde em reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado, em Brasília.

Em setembro, o senador Pedro Chaves (PSC-MS) apresentou substitutivo a proposta, que retira do texto votado, por exemplo, a exigência de autorização das prefeituras e de licenciamento com placas vermelhas, mantendo assim os carros fora da categoria “de aluguel”.

Conforme o presidente da AMU (Associação de Aplicativos de Mobilidade Urbana) Wellington Dias da Silva, o local escolhido para o protesto foi estratégico para pressionar os senadores de MS a não votarem a favor da regulamentação com base no texto.

Wellington destacou que o projeto necessita de uma nova análise, mais demorada, que passe por mais comissões antes de ser votado, já que se assemelha, segundo ele, à regulamentação de taxistas, que difere da categoria dos motoristas de aplicativos de mobilidade urbana. 

A concentração do protesto foi realizada às 12h, no Youted. Depois os motoristas seguiram para o diretório do PMDB onde a manifestação acontece sem alterações e presença da polícia. “O Uber e demais aplicativos de transporte foram a solução de renda para quem estava desempregado”, pontua o presidente.

Questionado sobre os resultados do protesto, Wellington diz que recebeu uma ligação do senador Waldemir Moka (PMDB), que teria afirmado ter a mesma linha de raciocínio de Pedro Chaves.

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