Envolvido em morte de ex-vereador e esposa ganha alvará de soltura
O capataz, que não tinha passagem pela polícia, foi indiciado por receptação e favorecimento pessoal. Ele vai responder ao processo em liberdade

O capataz Alberto Nunes Mangelo, 21 anos, filho de Rivelino Mangelo, 45 anos, assassino confesso do ex-vereador Cristóvão Silveira, 65 anos, e sua esposa Fátima de Jesus Silveira, 56 anos, teve alvará de soltura expedido e foi liberado na última semana (dia 30).
Ele estava no Instituto Penal de Campo Grande desde o dia 19 de julho, quando foi preso em flagrante com objetos roubados da chácara do casal.
Segundo o advogado de defesa, Conrado de Souza Passos, a autoridade policial entendeu que Alberto não teve participação direta no crime. O capataz, que não tinha passagem pela polícia, foi indiciado por receptação e favorecimento pessoal. “Ele deixou o presídio na quarta-feira de manhã e foi para a casa, no interior do Estado”, diz.
Caso - O crime aconteceu no dia 18 de julho, na chácara Bem-te-vi-, localizada na saída para Rochedo, na MS-080. O vereador e a mulher, encontrada nua e com parte das pernas queimada, foram mortos a facadas. Três pessoas foram presas: o caseiro da chácara, Rivelino; e seus filhos Alberto e Rogério Nunes Mangelo, 19 anos.
O quarto suspeito, Diogo André dos Santos Almeida, sobrinho de Rivelino, morreu em troca de tiros com a polícia de Corumbá. Já o quinto envolvido, identificado apenas como Gabriel, que levaria para a Bolívia a caminhonete L-200 roubada do casal, conseguiu fugir. Além de Rivelino, Rogério e Diogo tiveram participação direta no crime, que chocou a cidade.