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Capital

Exame descarta estupro e aponta que assassino asfixiou diarista com as mãos

O laudo necroscópico ainda não ficou pronto, mas os dados foram adiantados pela perícia à Deam

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 12/06/2019 11:03
Fabio Braga do Amaral, suspeito de matar Erica Aguilar Pereira e tentar contra a vida da filha dela na madrugada de ontem (Foto: Facebook/Reprodução)
Fabio Braga do Amaral, suspeito de matar Erica Aguilar Pereira e tentar contra a vida da filha dela na madrugada de ontem (Foto: Facebook/Reprodução)

Exame pericial preliminar descartou que Érica Aguilar Pereira, de 38 anos, foi estuprada e apontou que a diarista foi morta por esganadura, ou seja, que o assassino usou as mãos para matá-la. O laudo necroscópico ainda não ficou pronto, mas os dados foram adiantados pela perícia, segundo a delegada Jennifer Estevam de Araujo, que também investiga o caso pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

A polícia ainda está à procura de Fabio Braga do Amaral, de 39 anos, e a prisão preventiva (por tempo indeterminado) dele já foi requerida à Justiça.

Érica Aguilar Pereira, que foi morta na madrugada desta terça-feira (11) (Foto: Facebook/Reprodução)
Érica Aguilar Pereira, que foi morta na madrugada desta terça-feira (11) (Foto: Facebook/Reprodução)

Érica foi morta na madrugada desta terça-feira (11). Ele foi encontrada pela filha de 15 anos, amarrada à cama, com o vestido levantado e a rouba debaixo na altura dos joelhos.

Segundo a adolescente, Fabio também a atacou, tentou esganá-la e fugiu depois que a menina conseguiu se desvencilhar do namorado da mãe.

A polícia também registrou a suspeita que o assassino estivesse sob o efeito de drogas. Na janela do quarto da vítima, foi encontrada espécie de cachimbo chamado de pipa usado para o consumo de drogas (crack e pasta-base) e um isqueiro.

A filha relatou que mãe namorou Fabio até dezembro do ano passado e que ele voltou a fazer contato com Erica no domingo (9).

Na noite do crime, o padrasto levou a adolescente, o irmão dela, de 5 anos, e uma prima deles para lanchar. Ele deixou as crianças no apartamento do Residencial Reinaldo Busaneli 2, no Jardim Ramez Tebet, e voltou só depois das 23h, na companhia de Erica, com sacolas de supermercado.

A adolescente conta que dormiu com o irmão e não ouviu quando tudo aconteceu.

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