Execução violenta deixou rastro de sangue e dente de "Oitavo Anjo" do PCC
Testemunha disse que sequência de tiros, pelo menos 18, parecia "gente acelerando moto"
Na esquina das ruas dos Topógrafos e Marajoara, no Jardim Campo Nobre, sobrou um dente e rastro de sangue de Rafael Bruno Epifânio Alves, 33 anos, morto a tiros na noite de ontem. O homem, conhecido como “Oitavo Anjo” do PCC (Primeiro Comando da Capital), teve execução violenta, com dezenas de tiros, que pareceram “gente acelerando moto”, segundo testemunha.
A reportagem apurou que Alves levou pelo menos quatro tiros quando estava em uma tabacaria. Correu, mas foi alcançado pelo atirador, que o atingiu até desfigurar o rosto da vítima.
Ainda não há informação oficial de quantos tiros atingiram a vítima, mas a perícia da Polícia Civil recolheu 18 cápsulas deflagradas de calibre 9 mm e uma munição intacta.
Uma comerciante de 34 anos, que mora próxima ao local, disse que já estava na cama, por volta das 22 horas, quando ouviu os disparos. Foi ela que comparou o barulho ao de moto acelerando, impressionada com a sequência dos tiros.
Ela e o marido olharam pela câmera de segurança e já viram várias pessoas no local. Pouco depois, chegaram as equipes do BPChoque (Batalhão de Policiamento de Choque), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
Rafael Bruno Epifânio Alves tem passagens por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
