Executado, “Opala do PCC” era suspeito de assassinar rapaz por vingança
Execução de Opala é descrita como "briga de gente grande", porque é apontado como autor de 3 homicídios
Executado a tiros dentro de um carro, na manhã desta quinta-feira (21), em Campo Grande, Matheus Pompeu Dias, de 40 anos, tem extensa ficha criminal e histórico de envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Conhecido como "Opala do PCC", ele era investigado pela morte de um rapaz em 2018.
Um policial à paisana prendeu o atirador que matou Pompeu nesta manhã. Trata-se de Eriton Amaral de Souza, de 31 anos, que confessou o crime e informou que a rixa começou no presídio. Contudo, a execução de Opala do PCC, descrita como "briga de gente grande", pode estar ligada aos três homicídios e duas tentativas de homicídio que ele respondia.
Além disso, na lista da PM, é autor de vários crimes e no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) responde a 15 processos. Entre as ocorrências estão: porte ilegal de arma de fogo, receptação, desobediência, desacato, estupro de vulnerável, homicídio, tráfico de drogas, furto, crimes contra a fauna, crimes contra as relações de consumo e contravenções penais.
Vingança - Matheus foi investigado pela morte de Cristiano Matias de Souza, baleado em julho de 2018, enquanto pilotava uma motocicleta emprestada pelo vizinho. Testemunhas informaram que um carro parou ao lado do veículo na Rua Dois Irmãos e o motorista disparou e acertou o abdômen do rapaz.
O processo chegou no Tribunal de Justiça, mas Pompeu foi impronunciado por causa de depoimentos das testemunhas serem considerados fracos. Segundo o juiz, as declarações estavam calçadas no "ouvir dizer".
Crime - Rixa na penitenciária motivou o assassinato de Pompeu, segundo relatos do atirador, preso em flagrante por policial do Choque à paisana que presenciou o crime. O caso aconteceu na Avenida Ana Rosa Castilho Ocampos, no Jardim Montevidéu, bairro localizado na saída para Cuiabá. Matheus morreu no local, dentro do Fiat Uno que dirigia.
Conforme o tenente-coronel Rigoberto Rocha, comandante do Batalhão de Choque, o assassino relatou que o desentendimento entre os dois começou na cadeia, quando cumpriam pena juntos. Mas não contou mais detalhes.
Matheus já havia sido alvo de atiradores, em abril de 2020, mas os autores acabaram matando a esposa dele por engano. Sônia Estela Flores dos Santos estava no carro da família, um Chevrolet Celta, ao lado do marido e com a filha de 4 meses no colo, quando foi ferida pelos disparos feitos por homens em uma motocicleta.
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