Falta de agulha gera revolta em posto de vacinação contra a gripe
Falta de agulha e seringa impede a vacinação contra a gripe no posto volante montado no Comper da avenida Eduardo Elias Zahran, em Campo Grande.“As pessoas chegam aqui mas não são avisadas. Estamos propondo até comprar agulhas. Porque se fosse falta de vacina, a gente entenderia”, afirma a médica veterinária Juliane Rodrigues de Oliveira, 30 anos.
Juliane levou o filho de um ano e a mãe de 65 anos para vacinar. Ela conta que a espera já dura 40 minutos e a informação é de que vão buscar os materiais. “Mas ninguém chega, ninguém sai e a fila cresce, diz.
O comerciante Antônio José Araújo, 45 anos, conta que levou o pai de 68 anos para ser imunizado, mas foi surpreendido pela notícia de que não tem agulha. “Está todo mundo revoltado na fila. É de manhã ainda e já acabou. A gente poderia comprar a agulha e resolver o problema, mas diz que não pode”, afirma.
Ele chegou ao local de vacinação às 9h. “Vou esperar mais um pouco. Afinal, já estou há mais de uma hora na fila”. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e aguarda retorno.
A estimativa é que 186.800 pessoas sejam imunizadas de hoje, Dia D da campanha, até 20 de maio em Campo Grande. Logo no começo da manhã deste sábado, o cenário era de longas filas no posto volante da praça Ary Coelho e do posto de saúde do Tiradentes.
Alvo - A imunização gratuita é para idosos acima de 60 anos, crianças com idade inferior a cinco anos, pessoas com doenças crônicas, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto.
Neste sábado, são 86 pontos de vacinação, sendo 16 volantes. O serviço será oferecido nos shoppings Pátio Central, Norte Sul Plaza, Campo Grande, Bosque dos Ipês; rede de supermercados Comper, Extra e Atacadão.