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Capital

Filho de advogada morta em acidente continua internado na Santa Casa

O menino de 3 anos e oito meses fraturou a clavícula na colisão

Geisy Garnes | 04/11/2017 12:41
Acidente aconteceu na madrugada de quarta-feira (2) (Foto: Marcos Erminío)
Acidente aconteceu na madrugada de quarta-feira (2) (Foto: Marcos Erminío)

O filho da advogada Carolina Albuquerque Machado. de 24 anos, morta em um acidente de trânsito na Avenida Afonso Pena, segue internado da área vermelha da Santa Casa, em Campo Grande. O menino de 3 anos e oito meses fraturou a clavícula na colisão e permanecem em observação no hospital.

De acordo com a assessoria de imprensa da Santa Casa, a criança não corre risco de morte, está estável e se recupera das lesões provocadas pelo acidente. Além da fratura na clavículo, o menino sofreu pequenas lesões internas em vários órgãos e também teve ferimentos leves no rosto.

Ele chegou a ser avaliado pelo setor de cirurgia do hospital, mas o procedimento foi descartado e todo o tratamento está sendo feito com medicamentos. Ainda assim, a criança permanece internada, em observação. O menino está na unidade desta a madrugada do dia 2 de novembro.

O caso - Carolina conduzia um veículo Volkswagen Fox e tinha como passageiro o filho de 3 anos e oito meses, quando foi atingida por uma caminhonete Nissan Frontier, conduzida pelo estudante de medicina João Pedro da Silva Miranda Jorge, 23 anos, que seguia junto com o irmão, João Victor Miranda Jorge, 21 anos.

Segundo informações do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito), o condutor da caminhonete trafegava ao sentido Centro em torno de 160 km/h e bateu na lateral do veículo Fox, que, segundo as primeiras informações, teria furado o sinal vermelho para entrar na Avenida Paulo Coelho Machado. O carro de passeio parou a 110 metros do ponto da colisão.

Conforme relatos de testemunhas, o autor apresentava sinais de embriaguez. Ele conseguiu sair da caminhonete antes do socorro chegar e após falar ao celular disse que seu pai havia o mandado fugir para não ser preso. João Pedro foi embora a pé, e está foragido desde então, Sua prisão preventiva já foi decretada.

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