Focos de incêndio reduzem no Pantanal, mas estiagem deixa brigadas em alerta
Até a última quinta-feira, apenas dois focos de incêndio foram registrados no município com mais queimadas no Estado
Com o aumento da umidade relativa do ar em Mato Grosso do Sul, os focos de incêndio reduziram consideravelmente no Pantanal. Em agosto, o município de Corumbá, distante 420 quilômetros de Campo Grande, atingiu níveis preocupantes de queimadas o que levou o governo do Estado a criar uma sala de situação integrada para monitorar a situação.
O aumento dos focos de incêndio no Estado coincidiu com a realização do Dia do Fogo, em 10 de agosto, articulada por grupos via WhatsApp, para incendiar áreas da Floresta Amazônica, nos estados do norte do País. Na ocasião, várias capitais ficaram encobertos por uma nuvem de fumaça, inclusive, Campo Grande e São Paulo.
Com as chuvas registradas na última semana, os focos de incêndio reduziram consideravelmente na região do Pantanal. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Fábio Catarinelli, até a última quinta-feira, haviam apenas dois focos na região de Corumbá.
“Deu uma amenizada boa, pois aumentou a umidade relativa do ar e teve uma queda de temperatura. A gente ainda não saiu do período de estiagem e a vegetação ainda está seca, portanto, continua o risco”, explicou.
Entre janeiro e o dia 22 de agosto, Corumbá tinha registrado 1.400 focos de incêndio. No Estado, já foram registrados 4.910 incêndios em sete meses, contra 3.864 entre janeiro e os sete primeiros dias de setembro de 2018, um avanço superior a 27%.
Nos dois casos, o total de focos de calor já supera todo o registrado em 2018, quando houve 2.393 incêndios atendidos pelos bombeiros na Capital (aumento de 20%) e 4.653 em todo o Estado (avanço de 5,5%).