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Capital

“Foi um impulso que tive”, justifica réu que executou homem em posto

Ao ser questionado se havia atirado, Esdras disse que sim, mas não estava procurando a vítima para matar

Por Viviane Oliveira e Bruna Marques | 28/06/2024 10:27
Esdras enquanto falava na 2ª Vara do Tribunal do Júri (Foto: Marcos Maluf)
Esdras enquanto falava na 2ª Vara do Tribunal do Júri (Foto: Marcos Maluf)

Para o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, na manhã desta sexta-feira (28), Esdras Neiva Garcia, de 22 anos, disse que matou Francisco Anderson Costa Silva, de 38 anos, por impulso. Ele conta que quando era adolescente foi acusado de furto e agredido pela vitima.

O crime aconteceu na frente da família de Francisco, em um posto de combustíveis, na Rua Fátima do Sul, no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande, no dia 28 de outubro de 2022. Esdras já tinha passagem pela polícia quando era adolescente por roubo, participação em homicídio e chegou a cumprir medida socioeducativa na Unei (Unidade Educacional de Educação).

Ao ser questionado se conhecia a vítima, disse que sim, por motivo de briga, que ocorreu anos antes de o fato acontecer. Ele passou a narrar que certo dia estava parado na esquina, perto da casa dele, quando parou um carro preto e Francisco desceu, o acusando de roubo e que queria de volta os materiais e o dinheiro.

“Falei que ele tinha me confundido com outra pessoa. Mas não me deu ouvidos e ficou me ameaçando, me agrediu e eu fui embora correndo. Tinha uns 15 ou 16 anos na época”, contou.

Segundo o autor, depois da briga foi para a casa e por muito tempo foi perseguido pela vítima. “Um dia cheguei em casa e minha mãe tinha acabado de falar com ele. Tinha ido atrás das coisas dele. Queria o dinheiro [que havia sido furtado], queria falar comigo”, relatou. Esse fato ocorreu cerca de 2 anos antes de o homicídio acontecer.

Ao ser questionado se havia atirado, Esdras disse que sim, mas não estava procurando a vítima para matar. Sobre o fato de ter atirado no posto de combustíveis na frente da família e o dos frentistas, afirmou que foi por um impulso e não viu as crianças no carro.

A arma, pistola 380, utilizada no crime, foi comprada, segundo o autor, quando tinha 17 anos, por segurança porque havia brigado no bairro e era jurado de morte. O resultado do julgamento será divulgado no período da tarde. Veja, abaixo, o vídeo que mostra a execução.

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