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Capital

Foragida há 2 anos por matar tio e fugir com filho nega crimes

Emory Luiza Rodrigues Ramos, 34 anos, era procurada por homicídio qualificado desde 2014, quando teria participado da morte do próprio tio, na Bahia

Luana Rodrigues | 23/11/2016 14:06
Emory está presa à disposição da justiça
(Foto: Divulgação/PC)
Emory está presa à disposição da justiça (Foto: Divulgação/PC)

Presa por envolvimento na morte de um tio, em 2014, e depois fugir com o filho menor de idade, Emory Luiza Rodrigues Ramos, 34 anos, chorou muito na delegacia e negou o crime. A prisão foi no distrito de Linharinho, em Conceição da Barra, Norte do Espírito Santo, na manhã desta terça-feira (22). E representou o fim da angústia do tatuador campo-grandense Adham Wahab, que finalmente pode ver o filho Nicolas, agora com 13 anos.

Segundo a Polícia Civil local, Emory estava vivendo com os três filhos e um namorado, em uma vila de Itaúnas, outro distrito de Conceição da Barra, e já estava sendo investigada há algum tempo. Mas, na segunda-feira (21) a noite deixou os filhos na casa de uma amiga e fugiu do local para Linharinho.

Como o assassinato foi cometido na Bahia, a mulher será levada para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus, onde ficará à disposição da Justiça. Já os dois homens que foram encontrados com ela, entre eles o namorado, foram autuados por favorecimento pessoal.

Emory e o namorado, Neto, que a ajudou no crime (Foto: Facebook/Reprodução)
Emory e o namorado, Neto, que a ajudou no crime (Foto: Facebook/Reprodução)

Assassinato na Bahia - A mulher é suspeita de ajudar a matar o próprio tio, na cidade de Arraial D'Ajuda, na Bahia. José Antunes Rodrigues de Oliveira, de 57 anos, foi morto com pancadas na cabeça, depois teve o corpo enrolado em um cobertor e carbonizado. O crime ocorreu em 2014.

O casal usou um cobertor com estampa infantil que pertencia a um dos filhos de Emory para levar o cadáver até uma estrada vicinal que liga Arraial D’ajuda a Trancoso, onde os dois atearam fogo, usando quatro litros de combustível.

A mulher era procurada por homicídio qualificado. Além dela, outro homem também é réu no processo e está preso. Ele seria o ex-companheiro da suspeita.

Adham e o filho, quando menor (Foto: Arquivo pessoal)
Adham e o filho, quando menor (Foto: Arquivo pessoal)

Filhos - Outro agravante da história é quanto aos filhos de Emory. O mais velho, Nicolas, de 13 anos, também é filho do tatuador Adham Wahab, que mora em Campo Grande, e estava sem notícias do adolescente há dois anos.

O pai havia começado uma campanha nas redes sociais para tentar informações sobre o garoto. Mas nesta terça-feira (22), após a prisão da ex-esposa, conseguiu falar com o filho ao telefone.

"Já falei com ele e ele está um pouco assustado com tudo que está acontecendo, mas estou indo para lá encontrá-lo", resumiu o tatuador pouco antes de viajar rumo a Itaúnas, distrito de Conceição da Barra, onde iria encontrar o filho.

Os outros dois filhos da mulher são mais novos e também serão entregues a familiares.

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