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Capital

Gerente fez 129 transferências para desviar R$ 1,5 milhão de agência bancária

Equipe do Garras descobriu dispositivo em notebook do suspeito e deflagrou a operação Bypass

Por Ana Paula Chuva e Ana Beatriz Rodrigues | 07/02/2024 16:15
Videogame e parte das televisões apreendidas com os suspeitos (Foto: Reprodução | Garras)
Videogame e parte das televisões apreendidas com os suspeitos (Foto: Reprodução | Garras)

O furto que deu início à operação Bypass foi descoberto após gerente de banco fazer 129 transferências bancárias ilegais. O caso aconteceu entre agosto e setembro do ano passado e mais duas pessoas foram presas por envolvimento no esquema  nesta quarta-feira (7), na terceira fase da ação policial.

De acordo com o delegado Pedro Pillar Cunha, após as transferências serem identificadas pelo banco, a equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) foi até agência e conseguiu identificar um dispositivo eletrônico que havia sido colocado no notebook de um dos gerentes.

Com isso, a polícia descobriu que as transferências estavam sendo feitas daquele computador. O equipamento foi apreendido e as investigações tiveram início. Quando os suspeitos de envolvimento foram identificados, a equipe da especializada deflagrou a primeira fase da operação, em dezembro de 2023.

Na ocasião, foram presos dois gerentes, ambos de 30 anos. Os mandados foram cumpridos no dia 11 de dezembro do ano passado. Ambos colaboraram com a polícia e um terceiro envolvido, que seria intermediário do bando, também foi identificado.

O Garras continuou com as diligências e conseguiu identificar novos envolvidos no furto. Com isso, ontem foi deflagrada a segunda fase da operação e um dos chefes da quadrilha foi preso em São Paulo. Também foram cumpridos mandados de busca.

Hoje, outros dois intermediários da quadrilha foram presos, identificados como Natan Martins Moraes, 30 anos, e Frhançua Nunes Borges, de 27 anos. Os mandados foram cumpridos nos bairros Los Angeles e Vila Carlota durante a manhã.

Ainda de acordo com o delegado, a quadrilha é uma evolução do “Novo Cangaço” e a modalidade criminosa foi classificada como “Cangaço Digital”. Já que o furto é feito através de dispositivos eletrônicos e ajuda em uma subtração maior de valores e uma exposição menor dos envolvidos, inclusive tem penas mais brandas.

Até o momento, foram identificados e indiciados dois gerentes do banco, três intermediários e um dos chefes. Agora, as investigações continuam para identificar e prender outros possíveis envolvidos.

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