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Capital

Greve começa com adesão parcial e professores farão protesto hoje

Aline dos Santos e Luana Rodrigues | 25/05/2015 07:38
Na escola Adair de Oliveira, cartaz alerta pais e alunos sobre paralisação. (Foto: Marcos Ermínio)
Na escola Adair de Oliveira, cartaz alerta pais e alunos sobre paralisação. (Foto: Marcos Ermínio)
Dia letivo é normal na escola Alcídio Pimentel. (Foto: Marcos Ermínio)
Dia letivo é normal na escola Alcídio Pimentel. (Foto: Marcos Ermínio)

A greve dos professores começou nesta segunda-feira nas escolas municipais de Campo Grande. No primeiro dia do movimento grevista, a cidade tem escolas fechadas e outras em plena atividade.

Na Vila Piratininga, a escola Adair de Oliveira aderiu à paralisação e mil alunos ficaram sem aulas nesta segunda-feira. Em frente ao colégio, um cartaz avisa suspensão das atividades de 25 a 27 de maio.

Os portões fechados surpreendeu pais de alunos que faltaram na última sexta-feira. “Ela nem queria acordar cedo, mas tinha aula de Ciências. Ela está com a nota um pouco baixa e decidi trazer”, conta Valquíria Fernandes, mãe de uma aluna de 7 anos.

Já na Vila Carvalho, na escola Alcídio Pimentel, o dia letivo é normal para 460 alunos. Pai de aluno, Edson Gonçalves conta que, em geral, o colégio não faz greve. Contudo, a escola da filha não tem aulas.

Os professores querem reajuste de 13% para que o piso por 20 horas semanais passe de R$ 1.697 para R$ 1.917. Na semana passada, a categoria fez assembleia e aprovou indicativo de greve a partir desta segunda-feira. A Reme (Rede Municipal de Ensino) tem 8,3 mil professores, sendo seis mil concursados e 2,3 mil convocados, e 101 mil alunos.

A categoria fará assembleia na ACP ( Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) a partir das 8h para discutir a greve. Em seguida, farão protesto no Paço Municipal, na avenida Afonso Pena. Conforme a assessoria de imprensa da ACP, até a manhã de ontem não havia chegado nova proposta do poder público. O sindicato não tem dados de quantas escolas aderiram à paralisação.

Durante as negociações, a prefeitura informou não ter recursos para reajuste. O secretário municipal de Administração, Wilson do Prado, que responde interinamente pela pasta da Educação, alega que a categoria teve reajuste de 85,41% nos últimos quatro anos, quatro vezes a inflação no mesmo período. A reportagem solicitou à assessoria de imprensa da prefeitura dados sobre a adesão das escolas à greve.

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