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Capital

Hemosul lança número para agendar doação de plasma por quem já teve covid

Pessoas que já se curaram da doença podem faze a doação de material para uso em pesquisa científica

Marta Ferreira | 17/06/2020 13:12
Hemosul lança número para agendar doação de plasma por quem já teve covid
O cantor Mariano, que já teve covid-19, fez doação de plasma. (Foto: Marcos Maluf)

Canal exclusivo para agendar de doação de plasma por pessoas curadas da covid-19 foi lançado pelo Hemosul (Hemocentro Coordenador de Mato Grosso do Sul). Os interessados devem fazer isso por meio do número (67) 99212-0447.

O material fornecido vai ser utilizado para estudos voltados ao tratamento de pacientes graves da doença. A campanha foi aberta esta semana, com a presença do cantor Mariano, que foi contagiado pelo novo coronavírus, curou-se, cumpriu o período de quarentena e decidiu colaborar com pesquisas sobre a doença.

Pessoas que tiveram covid-19 têm anticorpos que podem ajudar na recuperação de pacientes graves.

Segundo a orientação do Hemosul, a doação do plasma pode ser feita a partir dos 30 dias de diagnóstico confirmado do novo coronavírus, considerando o tempo de quarentena e recuperação completa do paciente. Pessoas que tiveram Covid-19 possuem anticorpos que podem ajudar na recuperação de pacientes graves.

Sobre o estudo -  A pesquisa que está coletando as amostras  é encabeçada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo). Em Mato Grosso do Sul, tem a participação do governo do Estado, por meio do Hemosul e Hospital Regional, além de outras instituições, como Hospital Universitário da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Hospital das Clínicas da USP e da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (São Paulo).

O estudo pretende avaliar o impacto da transfusão de plasma de curados da covid-19 em pacientes com quadro clínico grave dessa doença e vai trabalhar com a hipótese de que a transfusão de plasma de doador convalescente poderá resultar em evolução clínica mais favorável e aumentar a taxa de sobrevida de indivíduos com acometimento grave pela doença.

Para testar a hipótese, serão tratados com plasma convalescente 40 pacientes com a forma grave da covid-19, que terão seus desfechos comparados com grupo de controle constituído de 80 pacientes com a mesma doença, com características e gravidade clínica semelhante.

Cada paciente receberá uma dose aproximada de 10 ml/kg/dia de plasma convalescente (600 mL/dia para os adultos), por 3 dias consecutivos. Os participantes do estudo serão recrutados dentre os pacientes com infecção grave da covid-19, tratados no Hospital Universitário da UFMS e no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.

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