Hospital de Campo Grande busca voluntários para estudo sobre AVC
Podem participar maiores de 18 anos com diagnóstico de fibrilação atrial e doença renal crônica
O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, HU de Campo Grande, está em busca de voluntários para participar de um estudo sobre AVC (Acidente Vascular Cerebral).
RESUMO
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O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, está recrutando voluntários para um estudo pioneiro sobre a prevenção de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em pacientes com fibrilação atrial e doença renal crônica avançada, com ou sem hemodiálise. O estudo, que terá duração de 24 meses e envolverá cerca de 1.500 voluntários em 50 centros de pesquisa no Brasil, tem como objetivo avaliar a melhor estratégia de anticoagulação para reduzir o risco de AVC com baixo índice de sangramentos. A pesquisa é considerada a primeira do mundo a focar nessas condições específicas, destacando a importância do AVC como uma das principais causas de morte e incapacidade globalmente.
Podem se candidatar apenas pessoas maiores de 18 anos com diagnóstico de fibrilação atrial e doença renal crônica avançada, estejam ou não fazendo hemodiálise.
O acompanhamento dos selecionados por pesquisadores terá duração de 24 meses, com visitas trimestrais. Interessados devem entrar em contato pelo telefone (67) 3345-3352.
Estudo - A pesquisa avaliará diferentes abordagens para a prevenção do AVC em pacientes com as mesmas condições que as dos voluntários.
Seu objetivo principal é avaliar a melhor estratégia de anticoagulação para pacientes com doença renal avançada, reduzindo o risco de AVC com um baixo índice de sangramentos.
De acordo com a médica Adriana Lugo Ferrachini, uma das subinvestigadoras do estudo, a pesquisa tem como meta incluir 1,5 mil voluntários em todo o País. Aproximadamente 50 centros de pesquisa estão envolvidos, incluindo o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian.
O estudo é pioneiro no mundo, explica Ferrachini. “É de extrema importância, pois é o primeiro no mundo a avaliar a melhor estratégia de anticoagulação nos pacientes com doença renal crônica avançada, inclusive naqueles que estão em hemodiálise”. Ela atuará ao lado de outros quatro pesquisadores: Delcio Gonçalves da Silva Junior, Roberta Cristine Miranda Lorandi e os coordenadores de pesquisa Filipe Stadler e Guilherme Fermiano Bertolli.
O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, e atinge especialmente as pessoas com doença renal crônica avançada que também apresentam fibrilação atrial.
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