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Capital

HU diz que superlotação é resultado de má regulação de pacientes

Leitora do Campo Grande News registrou pacientes “internados” improvisados em cadeiras

Aletheya Alves | 31/08/2021 14:26
Pacientes "internados" em corredor do Hospital Universitário na Capital. (Foto: Direto das Ruas)
Pacientes "internados" em corredor do Hospital Universitário na Capital. (Foto: Direto das Ruas)

Após leitora registrar corredores lotados no Humap-UFMS (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), a assessoria do hospital justificou que o cenário tem sido causado por regulação municipal de pacientes acima da capacidade. Em vídeo divulgado pelo Campo Grande News, é possível ver “internações” improvisadas em cadeiras.

Em nota, o Hospital Universitário explicou que o Pronto Atendimento Médico possui apenas três vagas para pacientes na área verde, enquanto 47 pessoas estão internadas no local. Atingindo a capacidade máxima, 8 pacientes estão na área amarela e, com 100% de superlotação, a área vermelha, que possui 6 vagas, está com 12 internados.

Conforme o Humap-UFMS, houve uma reunião da direção com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) durante a última sexta-feira (27), intermediada pelo Ministério Público, para que se reduzisse a superlotação, “mas a Central de Regulação da Sesau continua enviando pacientes muito acima da nossa capacidade”.

Sobre a situação, a Sesau disse que está em contato com outros hospitais do município para ampliar a oferta de leitos e desafogar o Hospital Universitário. "Neste momento, estão sendo encaminhados ao HU somente os pacientes que necessitam de atendimento em que o hospital é referência ou aqueles que são considerados "vaga zero", ou seja, necessitam urgentemente de atendimento hospitalar uma vez que a vida dele está em risco iminente".

Especificamente sobre a quantidade de leitos e profissionais disponíveis, o Hospital Universitário explicou que o total é correspondente ao contratado pelos governos municipal e estadual. Anteriormente, o hospital já havia confirmado a superlotação e chegou a ameaçar fechar o Pronto Socorro, a partir de 25 de agosto.

Após a reunião com a Sesau e Ministério Público, a administração decidiu manter o Pronto Atendimento Médico aberto.

Confira vídeo registrado por leitora:


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