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Capital

Incêndio em usina de asfalto não afeta grandes obras, mas atrasa recapeamento

Nesta segunda-feira, local segue fechado e passa por perícia complementar

Por Aline dos Santos, Antônio Bispo e Clara Farias | 09/09/2024 09:26
Funcionário abre portão da usina de asfalto para entrada do carro da perícia. (Foto: Marcos Maluf)
Funcionário abre portão da usina de asfalto para entrada do carro da perícia. (Foto: Marcos Maluf)

O incêndio na usina de asfalto, ocorrido na última sexta-feira (6), não vai afetar as grandes obras, como nas avenidas Ernesto Geisel e Duque de Caxias, mas vai atrasar o recapeamento em um bairro de Campo Grande, que não foi especificado.

As informações são do titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Marcelo Miglioli, que concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (9).

“A massa asfáltica prevista no contrato não faz parte das obras que já estão em andamento, como a Duque Caxias e Ernesto Geisel. O incêndio deve afetar o início de outra obra de recapeamento, mas vamos verificar a possibilidade para que nada seja atrasado”, diz o titular da Sisep.

As grandes obras também têm contratos com empresas terceirizadas para fornecimento de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente).

Marcelo Migioli é secretário municipal de Infraestrutura. (Foto: Henrique Kawaminami)
Marcelo Migioli é secretário municipal de Infraestrutura. (Foto: Henrique Kawaminami)

O secretário afirmou que é a primeira vez que Campo Grande trabalha com o Central/MS (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul).

De acordo com Miglioli, a prefeitura não é responsável pela empresa, mantendo apenas contrato. Desta forma, não soube informar se há câmeras de segurança no local, o Núcleo Industrial na saída para Aquidauana, ou o prejuízo. O valor da contratação não foi divulgado.

O próximo passo é discutir com o consórcio a possibilidade de manter o contrato. Neste cenário, são duas alternativas: recuperação da usina ou substituição da estrutura.

O modelo de contrato foi adotado para redução de custos. No caso de abrir licitação, os valores são regidos pelo Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). “Nesse caso, tende a ser um pouco maior”, diz Miglioli.

De acordo com o secretário, o programa de recapeamento existente na cidade, hoje, contempla todas as regiões. “Diferente do que as pessoas pensam, a região central da cidade tem uma menor área recapeada pelo programa”.

Primeira remessa – Na sexta-feira, o diretor do Central/MS, Vanderlei Bispo, informou que a usina era aquecida para iniciar, na terça-feira (10), a produção de 14 toneladas de asfalto para atender Campo Grande.

O incêndio começou com a explosão de um tanque de óleo diesel e o fogo rapidamente se alastrou para outros equipamento. As chamas eram vistas de longe.

A estrutura atendia as prefeituras da Capital, Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Terenos e Jaraguari.

Perícia complementar – Nesta segunda-feira (9), a usina segue sem atividades. “Nós estamos mantendo fechada porque sábado foi feita uma perícia técnica. Mas, inclusive, pelo que eu entendi, os técnicos precisam de opiniões de outros técnicos. E será feita hoje essa nova perícia.  Estamos aguardando para poder tomar as providências. Vê se tem conserto, fazer o que pode ser feito”, diz Vanderlei.

A usina tem cinco funcionários: dois técnicos e limpeza. A equipe para a perícia complementar chegou às 8h30 na usina.

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