Interdição de parque pode atrasar obra de R$ 6 milhões da pista olímpica
Depois de 40 dias fechado, na manhã desta quarta-feira, 22, vai acontecer reunião na Funesp (Fundação Municipal de Esporte) com os órgãos responsáveis pela liberação do funcionamento do Parque Ayrton Senna, como o Ministério Público, Corpo de Bombeiros e a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) para decidirem sobre o futuro do local. Um dos itens a ser tratado será o início da obra da pista olímpica, um sonho dos atletas campo-grandenses, que prevê investimento de R$ 6 milhões e deveria ter iniciado no dia 29 de junho.
Para o gerente de Parques e Áreas Verde da Funesp (Fundação Municipal de Esporte), Wilson Guedes, o objetivo da reunião é dar um “norte” para reabertura do Parque, interditado desde o dia 11 de junho, pelo Corpo de Bombeiros, que alegou falta de segurança aos frequentadores do local. Em seguida, a Vigilância Sanitária também exigiu solução para a infestação de pombos nas dependências do ginásio.
Wilson Guedes revelou que a reunião vai tratar das questões exigidas pelo Corpo de Bombeiros para reabertura do Parque, que são as obras de rota de fuga, colocação de hidrante e a criação de uma brigada de salvamento, além de apontamento de solução para o fim da infestação dos pombos, que será discutida com representantes do Centro de Zoonoses.
Pista Olímpica – O início das obras do Centro Esportivo Parque Ayrton Senna será um dos temas a ser tratada na reunião. Conforme uma placa afixada nesta semana nas dependências do local, as obras deveriam ter começadas no dia 29 de junho de 2015, com previsão de término para um ano. O valor liberado pelo Ministério dos Esportes é de R$ 6.081.859,84, para a construção da pista olímpica, tão esperada pelos atletas da Capital desde à gestão do prefeito anterior.
Guedes não soube precisar a data certa para iniciar as obras, uma vez que a responsabilidade pela gestão será da Seintrha, mas disse acreditar que na reunião deverá ter uma resposta, além dos detalhes das três etapas previstas para a construção do centro esportivo. “Sei que o contrato com uma empresa de fora do Estado já foi assinado para execução das obras, mas a administração é da Seintrha”, explicou.